sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Capítulo 22 [ 1/2]

Será que eu tinha estragado tudo? Será que havia perdido a coisa mais importante da minha vida por causa de um momento estranho e inexplicável de confusão mental? Ainda podia sentir a boca de Brett junto à minha. Comecei a esfregar os lábios, desejando ser capaz de apagar a última meia hora da minha vida. Minha ansiedade fez o trajeto até o apartamento de Shawna parecer uma eternidade. Saí do carro e dei um abraço nela na calçada, na frente do prédio. "Desculpe" eu disse mais uma vez, tanto por antes como por aquele momento, porque estava preocupadíssima com Joseph, onde quer que ele estivesse, e minha impaciência era visível. Eu não sabia se seria capaz de perdoar Angus e Arnaldo por terem me tirado dali daquela maneira naquele momento. Arnaldo abraçou Shawna e garantiu que ela e Doug teriam uma mesa no Tableau One sempre que quisessem. Isso fez com que eu começasse a vê-lo com outros olhos. Afinal, ele tinha a tratado muito bem durante toda a noite. Voltamos para a limusine e tomamos o caminho do restaurante. Eu me encolhi em um cantinho escuro do assento e chorei em silêncio, incapaz de conter o desespero que tomava conta de mim. Quando chegamos, tive que usar minha camiseta para enxugar o rosto. Arnaldo não me deixou descer do carro. " Pegue leve com ele." aconselhou, encarando-me com uma expressão séria. " É a primeira vez que o vejo assim tão bem. Não sei se você merece Joseph, mas com certeza é capaz de fazer o cara feliz. Isso deu para perceber. Faça isso, ou então desapareça de vez. Só não bagunce ainda mais a cabeça dele." Não consegui dizer nada por causa do nó na minha garganta, então me limitei a acenar com a cabeça torcendo para que ele fosse capaz de ver em meus olhos o que Joseph significava para mim: tudo. Arnaldo entrou no restaurante. Antes que Angus fechasse a porta, deslizei no assento e pus a cabeça para fora. " Cadê ele? Preciso ver Joseph. Por favor" " Ele ligou." A expressão no rosto de Angus era serena e gentil, o que me fez começar a chorar de novo. " Vou levar a senhorita até ele agora mesmo." " Ele está bem?" " Não sei." Eu me recostei no assento, sentindo-me fisicamente mal. Não conseguia nem prestar atenção no caminho que estavamos fazendo. Minha única preocupação era me explicar. Precisa a dizer a Joseh que o amava, que jamais o deixaria se ele ainda me quisesse que ele era o único homem que eu desejava, o único pela qual meu sangue fervia. Por fim, o carro reduziu a marcha e eu olhei para fora, percebendo que estava de volta ao anfiteatro. Enquanto espiava pela janela á sua procura, a porta se abriu, assustando-me, e eu me viro para ver Joseph entrar e se sentar de frente para mim no outro assento. Eu me inclinei em sua direção. " Joseph..." " Pode ficar aí mesmo." Sua voz estava carregada de ódio, o que me fez recuar e cair de bunda no assoalho. A limusine se pôs em movimento, jogando-me definitivamente para trás. Aos soluços eu o observei enquanto se servia de uma bebida amareladae virava de um só gole. Fiquei sentada no chão esperando, com o estômago revirado de medo e tristeza. Ele encheu de novo o copo antes de fechar a porta do armário de bebidas e se recostar no assento. Eu queria perguntar se Brett estava bem ou muito machucado. Mas nåo podia. Ele poderia interpretar mal meus questionamentos e achar que eu estava mais preocupada com Brett do que com ele. Seu rosto permanecia impassível e seus olhos, duros e frios. Como duas pedras preciosas. " O que ele significa para você?" Limpei as lágrimas que escorriam por meu rosto. " Um erro." " No passado? Ou no presente?" " Nos dois." Seus lábios se curvaram em um sorriso sarcástico." E é assim que você costuma tratar os seus erros? Com beijos como aquele? Meu peito subia e descia enquanto eu tentava segurar o choro. Sacudi a cabeça violentamente em resposta. " Você quer ficar com ele?" Joseph perguntou, bem sério, antes de dar mais um gole em sua bebida. " Não" sussurrei. " Só quero você. Eu te amo,Joseph. Te amo tanto que chega a doer." Ele fechou os olhos e deitou a cabeça para trás. Aproveitei a oportunidadepara rastejar para mais perto dele, tentando pelo menos encurtar a distância física que quase impunha entre nós. " Você gozou pensando em mim quando enfiei os dedos em você, Demetria? Ou foi pensando naquela maldita música?" Meu Deus... Como ele podia duvidar...? A culpa era minha. Eu o tinha feito duvidar. " Em você. Só você é capaz de me deixar daquele jeito. Me fazer esquecer quem eu sou, quem está por perto ou o que está acontecendo ao redor e me concentrar só no seu toque." " Não foi isso que aconteceu quando ele te beijou." Joseph ergueu a cabeça e lançou um olhar implácavel para mim." Ele já enfiou o pau em você. Já tem comeu... Já gozou dentro de você." Eu me encolhi diante da amargura do seu tom de voz, da violência de suas palavras. Sabia como ele estava se sentindo. Como aquelas imagens podiam magoar e atormentar a pessoa até levá-la à loucura. Na minha cabeça ele e Corinne já haviam trepado dezenas de vezes, despertando dentro de mim uma fúria ciumenta incontrolável. Ele se inclinou subitamente para frente e esfregou meus lábios com o polegar. " Ele já teve sua boca." Apanhei seu copo e tomei o que restou da bebida, sentindo seu sabor amargo e uma terrível queimação na boca. Só consegui engolir depois de fazer muita força. Meu estômago revirou em protesto. O calor do álcool espalhou por minhas entranhas. Joseph se recostou no assento e cobriu o rosto com o braço. Eu sabia que ele havia visto Brett me beijar. Sabia que aquilo estava acabando com ele. Larguei o copo no chão, posicionei-me entre suas pernas e procurei o botão de sua calça. Ele agarrou meus dedos com força mas sem descobrir o rosto. " Que porra você está fazendo?" " Goza na minha boca", implorei. "Tira o gosto de mim." Houve uma longa pausa. Ele estava completamente imóvel, a não ser pelo peito, que subia e descia pesadamente. " Por favor, Joseph" Ele soltou uma palavra bem baixinho, soltou meus dedos e deixou sua mão cair para o lado." Chupa." Eu me apressei em pegá-lo entre as mãos com o com o coração disparado pelo medo de que mudasse de ideia... de que decidisse que não havia mais nada entre nós. A única coisa que fez foi mover um pouco os quadris, para que eu arrancasse sua calça e sua cueca. Poucos instates depois aquele pau enorme e maravilhoso estava nas minhas mãos. Na minha boca. Gemi ao sentir seu gosto, sua temperatura morna e o toque salgado de sua pele, de seu cheiro. Esfreguei meu rosto em sua virilha, porque queria seu cheiro impregnado em mim, marcando-me como propriedade dele. Segui com a língua o caminho das veias grossas que pulsavam em toda a extensão, lambendo-o de cima a baixo. Ouvi seus dentes rangendo quando comecei a chupá-lo com mais força.Gemidos de alegria e arrependimento escapavam da minha garganta. Vê-lo tão silencioso era de cortar o coração ele que sempre adorava me dizer as maiores baixarias. Que estava sempre dizendo que me queria, que precisava de mim... Sempre falando sobre como era bom transar comigo. Joseph estava se segurando, negando-me a satisfação de saber que estava gostando. Eu o masturbava com a mão fechada, chupando a cabeça daquele pau grande e grosso, lambendo o líquido pré-ejaculatório que escapava com lambidas rápidas e constantes. Suas coxas se enrijeceram, e ele começou a ofegar violentamente. Senti quando se encolheu todo, e então enlouqueci de vez. ----------------x---------------------------------x-----------------------x Oiiiii galera mais um capítulo para vocês me desculpem pela demora tive uns problemas com o computador mais agora está tudo bem só que não poderei postar com tanta frequência. Comentem o capítulo quem puder,bjs. Até o pró- ximo post

3 comentários:

  1. Que perfeitooo sua historia e diva pena que eu nao consigo comentar como anonimo dai eu tive q ctiar uma conta ahsushhs posta logo pf bjs

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  2. E agora? Será que ele vai perdoa-la? Postaaa....

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