Joseph e eu chegamos a Manhattan no domingo, pouco antes da meia noite.
Dormimos em camas separadas na noite anterior, mas passamos a maior parte do dia juntos na suíte. Beijando e tocando um no outro. Rindo e cochichando.
Graças a uma espécie de acordo silencioso, não falamos mais sobre assuntos desagradáveis durante todo o restante do retiro. Não ligamos a televisão nem o rádio, porque queríamos dedicar todo o nosso tempo um ao outro. Nós demos mais uma caminhada pela praia. Fizemos amor sem pressa, de maneira quase preguiçosa, no de que do terceiro andar. Jogamos baralho, e ele venceu todas as partidas. Recarregamos as baterias e deixamos bem claro novamente um para o outro que valia a pena nossa relação.
Foi o dia mais perfeito da minha vida.Fomos para meu apartamento na volta à cidade. Joseph abriu a porta com sua própria chave e entramos na sala escura procurando não fazer barulho, para não acordar Cary. Joseph me deu um de seus beijos apaixonados e foi dormir no quarto de hóspedes, enquanto eu me ajeitei na minha cama, que parecia vazia sem ele. Eu já sentia sua falta. Fiquei me perguntando por quanto tempo ainda precisaríamos dormir em quartos separados. Mais alguns meses? Ou anos?
Para fugir daqueles pensamentos, fechei os olhos e logo estava cochilando.
A luz acendeu.
"Demetria . Acorda." Joseph entrou no meu quarto, foi diretamente até o closet e começou a mexer nas minhas roupas.
Piscando, vi que ele estava totalmente vestido, usando calça e uma camisa social. "O que aconteceu?"
"É Cary", ele disse, bem sério. "Ele está no hospital."
Um táxi já estava à nossa espera quando saímos do prédio. Joseph deixou que eu entrasse primeiro, depois assumiu seu lugar ao meu lado.
O táxi parecia estar andando bem devagar. Tudo parecia estar em câmera lenta.
Agarrei a manga da camisa de Joseph. "o que aconteceu?"
"Ele foi agredido na sexta à noite."
"Como é que você sabe?"
"Sua mãe e Stanton deixaram recado no meu celular."
"Minha mãe...?" Eu o olhei sem entender nada. "Por que ela não..."
Ela não tinha como me ligar. Eu estava sem celular. Fui imediatamente dominada pela preocupação e pelo sentimento de culpa. Mal conseguia respirar.
"Demetria."
Ele passou o braço pelos meus ombros e me fez apoiar a cabeça em eu corpo. "Não fique se remoendo. Primeiro vamos ver como ele está."
"Mas já faz dias, Joseph.E eu não estava lá."
As lágrimas começaram a descer pelo meu rosto e não pararam mais, mesmo depois de chegarmos ao hospital. Não consegui reparar em nada no exterior do edifício, minha atenção estava voltada totalmente para a ansiedade que me consumia. Agradeci a Deus por estar acompanhada de Joseph, sempre calmo e senhor da situação. Um funcionário nos forneceu o número do quarto de Cary, mas
não poderia nos ajudar em mais nada. Joseph teve que fazer uma série d e telefonemas em plena madrugada para garantir nosso acesso ao quarto fora do horário de visita. Ele tinha o costume de fazer doações generosas,
e esse fato nunca era ignorado quando fazia algum pedido.
Ao entrar no quarto e ver o estado de Cary, meu coração se desfez em pedaços e minhas pernas fraquejaram. Se não fosse por Joseph, eu teria desabado.
O homem que eu considerava meu irmão, o melhor amigo que tinha na vida, estava deitado em silêncio completo, imóvel em uma cama. Sua cabeça estava toda enfaixada e seus olhos estavam roxos. Um dos braços estava engessado e pelo outro ele tomava soro. Eu não o teria reconhecido se não o conhecesse tão bem.
Havia flores em todas as superfícies visíveis, buquês alegres e coloridos.
Balões também, e alguns cartões. Eu sabia que muita coisa ali tinha sido enviada por minha mãe e Stanton, que certamente se encarregariam da conta do hospital também.
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Olá fofuras, td bem com vcs? Bom mais um capítulo postado e a coisa vai esquentar daqui pra frente, vou postar a outra parte amanhã até lá. Bjocas
Aaaaaaaaaaaah você estar de volta,não some mais por favor sua história é perfeita
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