"Uau!" Shawna parou na calçada do prédio em que morava no Brooklyn e ficou boquiaberta ao deparar com a limusine estacionada." Você caprichou."
"Eu não", comentei ironicamente ao olhar para seu short vermelho e sua camiseta do Six- Ninths estrategicamente rasgada. Seus cabelos ruivos estavam presos e puxados para trás, e ela tinha passado um batom da mesma cor que o short. Shawna estava linda e pronta para curtir, e eu senti que minha saia plissada de couro, minha regatinha branca e minhas botas Doc Martens cor de cereja haviam sido uma boa escolha.
Joseph, que estava conversando com Angus, virou-se para nos olhar, e eu fiquei tão impressionada com sua aparência quanto havia ficado logo, depois de ele se trocar. Seu Jeans largo, sua camiseta lisa e suas botas tudo impecavelmente preto, de alguma forma criavam um visual tão absurdamente sexy que minha vontade era pular em cima dele. Se Joseph já parecia um moreno perigoso só de terno, esse impressão se acentuava ainda mais com aquelas roupas. Ele parecia mais novo, além de lindo como sempre.
" Puta merda, não vai me dizer que ele é para mim.", murmurou Shawna apertando meu pulso com toda força.
"Ei, você já te, o seu. Esse aí é meu." Fiquei excitadíssima ao dizer isso. Ele era só meu, e eu podia tocá-lo e beijá-lo á vontade. E, mais tarde , trepar até morrer de cansaço. E como...
Ela riu ao notar minha alegria. "Tudo bem. Então apresente a gente. Fiz as honras, e deixei que ela entrasse primeiro na limusine. Quando me inclinei para entrar atrás dela, senti a mão de Joseph subir por debaixo da minha saia e apertar minha bunda.
Ele se encostou em mim por tás e sussurrou na minha orelha: "Sempre tenha certeza de que estou atrás de você quando se curvar desse jeito, meu anjo,ou leva uns tapas na bunda.
Virei a cabeça e encostei o meu rosto no dele. "Minha menstruação já era."
Ele grunhiu e apertou meus quadris entre os dedos." Por que não me disse isso antes?"
" Para prolongar o estado de excitação garotão.", respondi, usando a frase que ele usou certa vez para me torturar. Deu risada ao ouvir o palavrão que ele soltou e me posicionei no assento ao lado de Shawna.
Angus assumiu a direção e nós saímos, abrindo um garrafa de Armand de Brignac no caminho. Quando chegamos ao Tabeau One, um novo bistrô da moda com fila na porta e música alta que se ouvia da calçada, a combinação do champanhe como o olhar de desejo de Joseph e o comprimento quase indecente da minha saia estava começando a fazer efeito em mim.
Shawna se inclinou no assento e espichou os olhos para fora das janelas de vidro escuro. Doug tentou arrumar uma mesa gente aí antes de viajar, mais a fila de espera era de dois meses.A gente pode tentar, mas vamos ter que ficar horas e horas na fila, e nada garante que vamos conseguir."
A porta da limusine se abriu e alguns nos ajudou a descer, primeiro Shawna, depois eu. Joseph então se juntou a nós e me ofereceu o braço como se estivéssemos vestidos para um evento de gala, e não para um show de rock. Fomos conduzidas para dentro com tanta rapidez e o gerente foi tão efusivo nas boas vindos que fui obrigada a perguntar a Joseph se aquele restaurante também era dele.
"Sou um dos sócios."
Eu me limitei a superar aceitando o inevitável. " Seu amigo vai vir jantar com a gente?
Joseph levantou o queixo, apontando para a frente. Ele já está aqui."
Segui seu olhar até encontrar um homem muito bonito vestindo jeans e uma camiseta do Six-Ninths. Ele estava posando para uma fotografia com uma bela mulher de cada lado sorrindo efusivamente para a câmera num celular, e quando nos viu acenou para Joseph e pediu licença para se juntar a nós.
" Ai, Meu Deus." Shawna parecia inquieta." É Arnaldo Ricci" Ele é o dono do restaurante. E tem um programa no canal de culinária da têve.
Joseph soltou meu braço para apertar a mão de Arnaldo e cumprir o velho ritual masculino dos tapinhas nas costas entre amigos." Arnaldo essa é minha namorada, Demetria Lovato."
Estendi a mão,e Arnaldo a pegou, puxou-me para perto e me deu um beijo na boca.
" Pare com isso", repreendeu Joseph, e me posicionou atrás dele.
Arnaldo sorriu, e o brilho em seus olhos escuros mostrava claramente que estava apenas provocando Joseph. " E quem é essa beldade", perguntou virando-se para Shawna e beijando sua mão.
" Shawna, este é Arnaldo Ricci seu acompanhante esta noite. Isso se ele sobreviver ao jantar."
Joseph lançou um olhar de ameaça para o seu amigo." Arnaldo, está é Shawna Ellison."
Ela parecia animadíssima. " Meu namorado é um grande fã seu. E eu também. Ele testou uma receita sua de lasanha uma vez, e ficou sen-sa-ci-o-nal.
"Joseph me contou que seu namorado está na Sicília." A fala de Arnaldo era temperada por um sotaque delicioso." Você devia ir visita-lo."
Eu me virei como uma flecha para Joseph, já que não havia dado nenhuma informação mais detalhada a ele sobre o namorado de Shawna. Ele me olhou como quem se faz de inocente com um sorrisinho quase imperceptível no rosto.
Sacudi a cabeça, decepcionada, mas era impossível negar que aquela seria uma noite inesquecível para Shawna.
A hora seguinte passou em um instante, acompanhada de comida e vinho de primeira. Eu estava me deliciando com um extraordinário creme zabaione com framboesas quando me surpreendi Arnaldo me observando com um sorriso no rosto.
" Bellissima" , ele comentou." é sempre uma alegria ver uma mulher comer com gosto."
Fiquei vermelha, um tanto sem graça. Não dava para esconder que eu adorava comer.
Joseph estendeu o braço por trás da minha cadeira e começou a brincar com os cabelos da minha nuca. Sua outra mão levou a taça de vinho á boca, e eu sabia que ele estava pensando que preferia me saborear em vez da bebida. Seu desejo preenchia o ar ao nosso redor.
E eu estava me rendendo a ele desde o início do jantar.
Por baixo da toalha de mesa, peguei seu pau por cima da calça e o apertei. Ele foi de semi ereto a duro como pedra em um segundo mas nada em sua expressão ou postura denunciava sua excitação.
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Mas um capítulo, a treta ta chegando, sigam e comentem o blog. Um bjao.
sábado, 30 de agosto de 2014
sábado, 23 de agosto de 2014
Capítulo 18
Passei voando pelas catracas do Crossfire e sorri ao ver Cary estava á minha espera no saguão.
"Oi" , cumprimentei, admirando sua capacidade de fazer com que um simples jeans e uma camiseta de gola V parecessem sofisticados.
"Oi sumida." Ele estendeu a mão para mim e saímos pela porta lateral de braços dados. "Você parece bem feliz."
O sol do meio-dia me atingiu como um soco. "Nossa. Que calor. Vamos a algum lugar aqui perto. Está a fim de comer taco?"
"Com certeza."
Fomos até o restaurante mexicano que Megumi havia me apresentado e tentei não demonstrar o quanto a maneira como ele me cumprimentei tinha me deixado chateada. Fazia dois dias que eu não ia para casa, e Joseph estava planejando uma viagem para o fim de semana, o que significava mais dois dias sem Cary .Foi um alívio quando ele aceitou almoçar comigo. Eu não gostava de ficar muito tempo sem conversar com ele, sem saber se estava tudo bem.
"Você tem planos para hoje á noite?" , perguntei depois de fazer o pedido.
"É aniversário de um fotógrafo com quem trabalhei. Pensei em dar uma passada lá." Estávamos de pé, esperando os tacos e as margaritas sem álcool.
"Você vai sair mesmo com a irmã do seu chefe? Ou quer ir comigo?
" Cunhada", corrigi. Ela tem ingressos pra um show . Ela me disse que sou sua última esperança, mas acho que vai ser divertido. Pelo menos estou torcendo para que seja . Nunca ouvi falar da banda. Tomara que não seja ruim.
"Qual é a banda?"
"Six-Ninths. Você conhece?
Cary arregalou os olhos" Six-Ningths? Sério? Eles são muito bons. Você vai gostar."
Peguei nossas bebidas no balcão e deixei que ele carregasse as bandejas com os pratos." Você conhece o Six-Ninths, Shawna é superfã... Onde eu estava que nunca ouvi falar deles?"
" Debaixo da asa do Jonas, na sua fortaleza. Ele vai também?"
"Vai." Corri para garantir nossa mesa quando vi dois engravatados se levantarem. Nem comentei sobre o fato de Joseph ter dito que eu não poderia ir sem ele. Sabia que Cary não toleraria isso, o que me fez pensar no motivo pelo qual eu aceitava tão facilmente esse tipo de coisa. Cary e eu costumávamos concordar neste quesito.
" Não acho que Jonas gosta de rock alternativo." Cary se sentou com toda a naturalidade na cadeira em frente á minha. "Ele sabe o quanto você gosta? Principalmente de roqueiros alternativos?"
Mostrei a língua para ele." Não acredito que você ainda se lembra disso. É passado.?
" E daí? Brett era um gato. Vai me dizer que nunca pensa nele?"
"Só se for para me envergonhar." Peguei um dos tacos de carne assada. "Então tento evitar este tipo de lembrança."
"Ele era um cara legal", rebateu Cary antes de dar um grande gole na raspadinha sabor margarita.
"Não estou dizendo que não era.Mas não era o cara certo pra mim." Só de pensar naquela época eu me contorcia de vergonha. Brett Kline era um gato e tinha uma voz que me deixava louca de tesão, mas também era um dos principais exemplos das péssimas escolhas que tinha feito em um período especialmente sórdido da minha vida." Mudando de assunto... Você conversou com Trey ultimamente?"
O sorriso de Cary desapareceu." Sim, hoje de manhã."
Fiquei em silêncio, á espera de mais informações.
Enfim ele cedeu,soltando um suspiro." Sinto falta dele. De conversar com ele. Trey é muito inteligente, sabia? Que nem você. Ele vai comigo á tal festa de hoje á noite.
" Comigo amigo ou como namorado?"
"Isto aqui está uma delícia." Cary deu mais uma mordida no taco antes de responder." A ideia é irmos como amigos mas provavelmente vou estragar tudo e tentar trepar com ele. A gente vai se encontrar lá, não dar sopa pro azar, mas sempre dá para fugir para o banheiro ou algum depósito de produtos de limpeza. Nunca consigo me controlar, e ele não sabe dizer não pra mim.
Seu tom de autodesprezo fez meu coração ficar apertado.
" Sei como é", fiz questão de lembrar. Eu também já tinha sido assim. Já havia sentido esse desespero pelo contato íntimo com alguém." Por que você não tenta... sabe como é... resolver isso sozinho primeiro? Pode ajudar..."
Um sorriso largo e malicioso se abriu em seu belo rosto." Uau, você poderia repetir isso para eu gravar."
Amassei meu guardanapo e atirei nele.
Cary o apanhou aos risos." Você é tão puritana ás vezes... Adoro isso."
" E eu adoro você. Quero que seja feliz."
Ele pegou minha mão e a beijou." Estou tentando, gata.'
" Se precisar de mim é só falar, mesmo que eu não estiver em casa."
" Eu sei." Ele apertou com força a minha mão antes de larga-la.
" Na semana que vem vou ficar bastante por lá. Preciso deixar tudo pronto para a visita do meu pai." Dei uma mordida em um taco, e meus pés até sapatearam de tão bom que estava." Queria falar sobre a sexta. Vou estar no trabalho, então você poderia ficar de olho nele. Vou deixar comida e uns mapas da cidade,mas..."
" Sem problemas." Cary piscou para uma loira bonita que passou por ele." Ele vai estar em boas mãos."
" Você vai querer sair com agente enquanto ele estiver na cidade?"
" Demi, querida, estou sempre disposto a sair com você. É só me dizer onde e quando que dou um jeito."
" Ah!" Eu me apressei em mastigar e engoli o que tinha na boca." Minha mãe disse que viu seu rostinho bonito estampado num ônibus um dia desses."
Ele sorriu." Eu sei. Ela e mandou uma foto que tirou com o celular. Demais,né?"
" Mais que demais. Precisamos comemorar", eu disse, roubando sua fala habitual.
"Com certeza."
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Mais um capítulo aí, o próximo é treta, desculpem a demora, sigam e comento no blog.bjs
"Oi" , cumprimentei, admirando sua capacidade de fazer com que um simples jeans e uma camiseta de gola V parecessem sofisticados.
"Oi sumida." Ele estendeu a mão para mim e saímos pela porta lateral de braços dados. "Você parece bem feliz."
O sol do meio-dia me atingiu como um soco. "Nossa. Que calor. Vamos a algum lugar aqui perto. Está a fim de comer taco?"
"Com certeza."
Fomos até o restaurante mexicano que Megumi havia me apresentado e tentei não demonstrar o quanto a maneira como ele me cumprimentei tinha me deixado chateada. Fazia dois dias que eu não ia para casa, e Joseph estava planejando uma viagem para o fim de semana, o que significava mais dois dias sem Cary .Foi um alívio quando ele aceitou almoçar comigo. Eu não gostava de ficar muito tempo sem conversar com ele, sem saber se estava tudo bem.
"Você tem planos para hoje á noite?" , perguntei depois de fazer o pedido.
"É aniversário de um fotógrafo com quem trabalhei. Pensei em dar uma passada lá." Estávamos de pé, esperando os tacos e as margaritas sem álcool.
"Você vai sair mesmo com a irmã do seu chefe? Ou quer ir comigo?
" Cunhada", corrigi. Ela tem ingressos pra um show . Ela me disse que sou sua última esperança, mas acho que vai ser divertido. Pelo menos estou torcendo para que seja . Nunca ouvi falar da banda. Tomara que não seja ruim.
"Qual é a banda?"
"Six-Ninths. Você conhece?
Cary arregalou os olhos" Six-Ningths? Sério? Eles são muito bons. Você vai gostar."
Peguei nossas bebidas no balcão e deixei que ele carregasse as bandejas com os pratos." Você conhece o Six-Ninths, Shawna é superfã... Onde eu estava que nunca ouvi falar deles?"
" Debaixo da asa do Jonas, na sua fortaleza. Ele vai também?"
"Vai." Corri para garantir nossa mesa quando vi dois engravatados se levantarem. Nem comentei sobre o fato de Joseph ter dito que eu não poderia ir sem ele. Sabia que Cary não toleraria isso, o que me fez pensar no motivo pelo qual eu aceitava tão facilmente esse tipo de coisa. Cary e eu costumávamos concordar neste quesito.
" Não acho que Jonas gosta de rock alternativo." Cary se sentou com toda a naturalidade na cadeira em frente á minha. "Ele sabe o quanto você gosta? Principalmente de roqueiros alternativos?"
Mostrei a língua para ele." Não acredito que você ainda se lembra disso. É passado.?
" E daí? Brett era um gato. Vai me dizer que nunca pensa nele?"
"Só se for para me envergonhar." Peguei um dos tacos de carne assada. "Então tento evitar este tipo de lembrança."
"Ele era um cara legal", rebateu Cary antes de dar um grande gole na raspadinha sabor margarita.
"Não estou dizendo que não era.Mas não era o cara certo pra mim." Só de pensar naquela época eu me contorcia de vergonha. Brett Kline era um gato e tinha uma voz que me deixava louca de tesão, mas também era um dos principais exemplos das péssimas escolhas que tinha feito em um período especialmente sórdido da minha vida." Mudando de assunto... Você conversou com Trey ultimamente?"
O sorriso de Cary desapareceu." Sim, hoje de manhã."
Fiquei em silêncio, á espera de mais informações.
Enfim ele cedeu,soltando um suspiro." Sinto falta dele. De conversar com ele. Trey é muito inteligente, sabia? Que nem você. Ele vai comigo á tal festa de hoje á noite.
" Comigo amigo ou como namorado?"
"Isto aqui está uma delícia." Cary deu mais uma mordida no taco antes de responder." A ideia é irmos como amigos mas provavelmente vou estragar tudo e tentar trepar com ele. A gente vai se encontrar lá, não dar sopa pro azar, mas sempre dá para fugir para o banheiro ou algum depósito de produtos de limpeza. Nunca consigo me controlar, e ele não sabe dizer não pra mim.
Seu tom de autodesprezo fez meu coração ficar apertado.
" Sei como é", fiz questão de lembrar. Eu também já tinha sido assim. Já havia sentido esse desespero pelo contato íntimo com alguém." Por que você não tenta... sabe como é... resolver isso sozinho primeiro? Pode ajudar..."
Um sorriso largo e malicioso se abriu em seu belo rosto." Uau, você poderia repetir isso para eu gravar."
Amassei meu guardanapo e atirei nele.
Cary o apanhou aos risos." Você é tão puritana ás vezes... Adoro isso."
" E eu adoro você. Quero que seja feliz."
Ele pegou minha mão e a beijou." Estou tentando, gata.'
" Se precisar de mim é só falar, mesmo que eu não estiver em casa."
" Eu sei." Ele apertou com força a minha mão antes de larga-la.
" Na semana que vem vou ficar bastante por lá. Preciso deixar tudo pronto para a visita do meu pai." Dei uma mordida em um taco, e meus pés até sapatearam de tão bom que estava." Queria falar sobre a sexta. Vou estar no trabalho, então você poderia ficar de olho nele. Vou deixar comida e uns mapas da cidade,mas..."
" Sem problemas." Cary piscou para uma loira bonita que passou por ele." Ele vai estar em boas mãos."
" Você vai querer sair com agente enquanto ele estiver na cidade?"
" Demi, querida, estou sempre disposto a sair com você. É só me dizer onde e quando que dou um jeito."
" Ah!" Eu me apressei em mastigar e engoli o que tinha na boca." Minha mãe disse que viu seu rostinho bonito estampado num ônibus um dia desses."
Ele sorriu." Eu sei. Ela e mandou uma foto que tirou com o celular. Demais,né?"
" Mais que demais. Precisamos comemorar", eu disse, roubando sua fala habitual.
"Com certeza."
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Mais um capítulo aí, o próximo é treta, desculpem a demora, sigam e comento no blog.bjs
domingo, 3 de agosto de 2014
Capítulo 17
"Você sabe como eu sou.Já presenciou meus piores momentos. E, ontem a noite, disse que me queria mesmo assim." Ele esperou até que eu concordasse com a cabeça. "Esse foi o meu erro. Não acreditei que você tomaria essa decisão, mas deveria ter acreditado. É por isso que tenho sido tão cauteloso... Seu passado me assusta, Demetria."
A ideia de que Nathan pudesse me afastar de era tão dolorosa que me encolhi sobre os joelhos. "Ele não tem todo esse poder."
"Não mesmo.E você também precisa aceitar que existe mais de uma solução para as coisas.Quem disse você precisa demais de mim? Quem disse que isso não é saudável? Não foi você. Está infeliz por que nega seus próprios instintos."
"Os homens não..."
"Foda-se.Nenhum de nós dois é normal.E isso não é um problema. É uma voz dentro da sua cabeça que está estragando tudo. Acredite em mim, sei do que você precisa. Aceite isso,mesmo quando achar que estou errado. E vou aceitar sua decisão de ficar comigo apesar dos meus defeitos. Certo?
Mordi meu lábio inferior,tentando esconder o fato de que estava tremendo,e concordei com a cabeça.
"Você não parece muito convencida" ,ele disse num tom suave.
" Estou com medo de me anular diante de você, Joseph. De perder o controle da minha vida, algo que lutei pra conseguir."
" Eu nunca deixaria isso acontecer", ele prometeu com convicção. " Só quero que agente fique seguro.O que sentimos um pelo outro não deveria ser a fonte de estresse que está sendo. Deveria ser nosso ponto de apoio, nosso porto seguro."
Meus olhos se encheram de lágrimas só de pensar naquilo. " É isso que eu quero" ,sussurrei. "E muito."
" E vou fazer acontecer, meu anjo." Joseph inclinou a cabeça e me beijou de leve. " Vou tornar uma realidade pra nós dois. E você vai deixar as coisas acontecerem."
*
"Hoje parece estar tudo bem melhor", comentou dr. Petersen quando Joseph e eu chegamos para nossa consulta de quinta á noite.
Estávamos sentados bem perto um do outro , de mãos dadas. Joseph acariciou meus dedos com o polegar, e eu olhei e sorri, sentindo-me acolhida por aquele contato.
O dr.Petersen abriu a capa que protegia seu tablet e se ajeitou na poltrona. "Vocês querem discutir alguma coisa em especial?"
" A terça não foi nada fácil." ,eu disse baixinho.
" Imagino. Mas vamos falar de segunda-feira á noite. Você pode me explicar o que aconteceu, Demetria?"
Contei que, ao despertar de um pesadelo, vi-me aprisionada pelo de Joseph. Narrei tudo o que havia acontecido naquela noite e no dia seguinte.
"Então vocês não estão mais dormindo juntos?" , perguntou o dr. Petersen.
"Sim"
"Esse pesadelos" , ele olhou para mim, " acontecem com frequência?"
"Não. A ultima vez antes de eu começar a namorar Joseph tinha sido há quase dois anos." Vi que ele começou a digitar rapidamente. Por algum motivo, sua sobriedade me deixava ansiosa. " Sou apaixonada por ele.", completei.
Senti que Joseph ficou tenso.
O dr. Petersen levantou a cabeça para me observar. Passou os olhos por Joseph e depois voltou a me encarar. "Disso eu nunca duvidei. Por que achou necessário dizer. Demetria?"
Encolhi os ombros, sem graça, envergonhada ao notar Joseph estava olhando para mim.
"Ela quer sua aprovação", Joseph comentou , bem sério.
Essas palavras me deixaram nua, expondo-me completamente.
"É isso mesmo?, o dr. Petersen me perguntou.
"Não."
"Claro que é." A irritação na voz de Joseph era perceptível.
" Não é, não", argumentei, apersar de ter compreendido isso após o comentário. " É... É a verdade. É como eu me sinto."
Olhei bem para o dr. Petersen." A gente precisa dar certo. A gente vai fazer tudo dar certo ", enfatizei. "Só queria deixar bem claro que precisamos remar na mesma direção. Você precisa saber que a gente não vai desistir um do outro."
"Demetria", ele abriu um sorriso compreensivo. "Você e Joseph têm muitos obstáculos a superar, mas nada que seja intransponível."
Soltei um suspiro de alívio. "Sou apaixonada por ele.", repeti, balançando a cabeça.
Joseph ficou de pé em um pulo, apertando com força minha mão. "Você pode nos dar licença um minuto, doutor?"
Confusa e um tanto preocupada, eu o segui até a sala de espera vazia, A recepcionista já tinha ido embora, era a ultima consulta do dia. Minha mãe já havia deixado bem claro que essas consultas fora do horário não era coisa habitual, e custavam bem caro. Fiquei feliz por Joseph estar disposto a pagá-las não uma, mais duas vezes por semana.
Quando a porta se fechou atrás de nós, virei-me para ele. "Joseph, juro que não foi..."
"Shh." Ele pegou meu rosto entre as mãos e me beijou, fazendo movimentos suaves mas sedentos com a boca.
Com susto, demorei um pouquinho para deslizar minhas mãos pelo seu paletó e abraçar sua cintura esbelta. Sua língua entrou uma vez na minha boca, e eu deixei escapar um gemido.
Ele me soltou e eu o encarei. Parecia ser o mesmo executivo lindíssimo de terno escuro que eu havia visto no dia em que nos conhecemos, mas a expressão do seu rosto...
Senti um nó na garganta.
Toda aquela intensidade e determinação, todo aquele desejo... Seus dedos acariciavam meu rosto, deslizaram pela minha garganta. Ele ergueu meu queixo e me beijou de levinho. Apesar de não ter dito nada, entendi tudo.
Demos as mãos e voltamos para o consultório.
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Bom desculpa a demora pessoal net tinha caído e só consegui postar agora.
5 comentários para o próximo capítulo..
Gente poderiam fazer um enorme favor entre nesse blog que meu irmão fez -_- por favor http://assuntoganhar.blogspot.com.br/ agradeço desde já.
A ideia de que Nathan pudesse me afastar de era tão dolorosa que me encolhi sobre os joelhos. "Ele não tem todo esse poder."
"Não mesmo.E você também precisa aceitar que existe mais de uma solução para as coisas.Quem disse você precisa demais de mim? Quem disse que isso não é saudável? Não foi você. Está infeliz por que nega seus próprios instintos."
"Os homens não..."
"Foda-se.Nenhum de nós dois é normal.E isso não é um problema. É uma voz dentro da sua cabeça que está estragando tudo. Acredite em mim, sei do que você precisa. Aceite isso,mesmo quando achar que estou errado. E vou aceitar sua decisão de ficar comigo apesar dos meus defeitos. Certo?
Mordi meu lábio inferior,tentando esconder o fato de que estava tremendo,e concordei com a cabeça.
"Você não parece muito convencida" ,ele disse num tom suave.
" Estou com medo de me anular diante de você, Joseph. De perder o controle da minha vida, algo que lutei pra conseguir."
" Eu nunca deixaria isso acontecer", ele prometeu com convicção. " Só quero que agente fique seguro.O que sentimos um pelo outro não deveria ser a fonte de estresse que está sendo. Deveria ser nosso ponto de apoio, nosso porto seguro."
Meus olhos se encheram de lágrimas só de pensar naquilo. " É isso que eu quero" ,sussurrei. "E muito."
" E vou fazer acontecer, meu anjo." Joseph inclinou a cabeça e me beijou de leve. " Vou tornar uma realidade pra nós dois. E você vai deixar as coisas acontecerem."
*
"Hoje parece estar tudo bem melhor", comentou dr. Petersen quando Joseph e eu chegamos para nossa consulta de quinta á noite.
Estávamos sentados bem perto um do outro , de mãos dadas. Joseph acariciou meus dedos com o polegar, e eu olhei e sorri, sentindo-me acolhida por aquele contato.
O dr.Petersen abriu a capa que protegia seu tablet e se ajeitou na poltrona. "Vocês querem discutir alguma coisa em especial?"
" A terça não foi nada fácil." ,eu disse baixinho.
" Imagino. Mas vamos falar de segunda-feira á noite. Você pode me explicar o que aconteceu, Demetria?"
Contei que, ao despertar de um pesadelo, vi-me aprisionada pelo de Joseph. Narrei tudo o que havia acontecido naquela noite e no dia seguinte.
"Então vocês não estão mais dormindo juntos?" , perguntou o dr. Petersen.
"Sim"
"Esse pesadelos" , ele olhou para mim, " acontecem com frequência?"
"Não. A ultima vez antes de eu começar a namorar Joseph tinha sido há quase dois anos." Vi que ele começou a digitar rapidamente. Por algum motivo, sua sobriedade me deixava ansiosa. " Sou apaixonada por ele.", completei.
Senti que Joseph ficou tenso.
O dr. Petersen levantou a cabeça para me observar. Passou os olhos por Joseph e depois voltou a me encarar. "Disso eu nunca duvidei. Por que achou necessário dizer. Demetria?"
Encolhi os ombros, sem graça, envergonhada ao notar Joseph estava olhando para mim.
"Ela quer sua aprovação", Joseph comentou , bem sério.
Essas palavras me deixaram nua, expondo-me completamente.
"É isso mesmo?, o dr. Petersen me perguntou.
"Não."
"Claro que é." A irritação na voz de Joseph era perceptível.
" Não é, não", argumentei, apersar de ter compreendido isso após o comentário. " É... É a verdade. É como eu me sinto."
Olhei bem para o dr. Petersen." A gente precisa dar certo. A gente vai fazer tudo dar certo ", enfatizei. "Só queria deixar bem claro que precisamos remar na mesma direção. Você precisa saber que a gente não vai desistir um do outro."
"Demetria", ele abriu um sorriso compreensivo. "Você e Joseph têm muitos obstáculos a superar, mas nada que seja intransponível."
Soltei um suspiro de alívio. "Sou apaixonada por ele.", repeti, balançando a cabeça.
Joseph ficou de pé em um pulo, apertando com força minha mão. "Você pode nos dar licença um minuto, doutor?"
Confusa e um tanto preocupada, eu o segui até a sala de espera vazia, A recepcionista já tinha ido embora, era a ultima consulta do dia. Minha mãe já havia deixado bem claro que essas consultas fora do horário não era coisa habitual, e custavam bem caro. Fiquei feliz por Joseph estar disposto a pagá-las não uma, mais duas vezes por semana.
Quando a porta se fechou atrás de nós, virei-me para ele. "Joseph, juro que não foi..."
"Shh." Ele pegou meu rosto entre as mãos e me beijou, fazendo movimentos suaves mas sedentos com a boca.
Com susto, demorei um pouquinho para deslizar minhas mãos pelo seu paletó e abraçar sua cintura esbelta. Sua língua entrou uma vez na minha boca, e eu deixei escapar um gemido.
Ele me soltou e eu o encarei. Parecia ser o mesmo executivo lindíssimo de terno escuro que eu havia visto no dia em que nos conhecemos, mas a expressão do seu rosto...
Senti um nó na garganta.
Toda aquela intensidade e determinação, todo aquele desejo... Seus dedos acariciavam meu rosto, deslizaram pela minha garganta. Ele ergueu meu queixo e me beijou de levinho. Apesar de não ter dito nada, entendi tudo.
Demos as mãos e voltamos para o consultório.
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Bom desculpa a demora pessoal net tinha caído e só consegui postar agora.
5 comentários para o próximo capítulo..
Gente poderiam fazer um enorme favor entre nesse blog que meu irmão fez -_- por favor http://assuntoganhar.blogspot.com.br/ agradeço desde já.
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