terça-feira, 15 de julho de 2014

Capítulo 11

A gerente do hotel abriu as portas duplas da nossa suíte, e Cary deu um longo assobio.
“Aí, sim”, ele disse, puxando-me para dentro pelo cotovelo. “Olha só o tamanho deste quarto. Dá até pra fazer um solo ginástica artística aqui dentro.”
Ele tinha razão, mas eu teria que esperar até a manhã seguinte se quisesse tentar. Minhas pernas ainda estavam trêmulas depois de minha primeira trepada a bordo de um avião voando.
Uma vista maravilhosa da vida noturna de Las Vegas se oferecia aos nossos olhos. As janelas iam do chão ao teto, inclusive num canto adornado por um piano.
“Suítes pra milionários sempre têm um piano?”, perguntou Cary, abrindo a tampa e ensaiando uma melodia.
Dei de ombros e procurei pela gerente, que não estava mais lá. O carpete branco tinha abafado o ruído de seus saltos altos. A suíte era decorada num estilo Hollywood dos anos cinquenta. A lareira tinha um revestimento de pedra
rústica e era adornada com uma obra de arte que parecia uma calota de carro com raios futuristas emergindo a partir do centro. Os sofás eram verdes com pés de madeira tão finos quanto os saltos da gerente. A atmosfera retrô envolvia todo o ambiente, ao mesmo tempo glamouroso e acolhedor.
Um exagero, na verdade. Eu até esperava ficar em um ótimo quarto, mas não na suíte presidencial. Só não pedi para trocar porque Cary me presenteou com um sorriso aberto e dois polegares para cima. Eu não tinha coragem de
acabar com a alegria dele, então aceitei e me limitei a torcer para que Joseph não estivesse perdendo dinheiro ao nos colocar ali.
“Ainda está a fim de um hambúrguer?”, perguntei, apanhando o cardápio do serviço de quarto em uma mesinha atrás do sofá.
“E uma cerveja. Ou melhor, duas.”
Cary seguiu a gerente até o quarto que ficava à esquerda da área de convivência.
Peguei o telefone vintage para fazer o pedido.
Trinta minutos mais tarde, depois de me refrescar com um banho rápido e vestir o pijama, eu estava sentada no tapete comendo fettuccine Alfredo com frango. Cary devorava seu sanduíche do outro lado da mesinha de centro e me olhava com a felicidade estampada no rosto.
“Você nunca come tanto carboidrato assim à noite”, ele comentou entre uma mordida e outra.
“Está para me descer.”
“Tenho certeza de que a malhação da viagem também ajudou.”
Estreitei os olhos. “Como é que você sabe? Você estava desmaiado.”
“Mera suposição, gata. Quando fui dormir, você estava uma pilha de nervos. Quando acordei, parecia que tinha fumado um baseado.”
“E Joseph, como estava?”
“O mesmo de sempre... Todo careta, mas absurdamente gostoso.”
Dei uma garfada no macarrão. “Isso não é justo.”
“Quem se importa?” Ele chamou a atenção para o ambiente ao nosso redor. “Olha só onde ele pôs a gente.”
“Não preciso que ninguém pague minhas contas, Cary.”
Ele mordeu uma batata frita. “E do que você precisa, aliás? Tem toda a atenção dele, aquele corpão à disposição, acesso a tudo o que ele tem. Não é pouca coisa.”
“Não mesmo”, concordei, enrolando o macarrão com o garfo. Pela experiência de ter observado minha mãe a vida toda, eu sabia que o mais importante quando se tratava de homens poderosos era conseguir sua atenção. “Mas também
não é suficiente.”
“Isso é que é vida”, decretou Cary, deitado como um deus em uma espreguiçadeira ao lado da piscina. Ele estava usando um calção verde-claro e óculos escuros, e atraiu um número enorme de mulheres para perto da água. “Só estou
sentindo falta de um mojito. Não existe comemoração sem um pouco de álcool.”
Sorri. Eu estava tomando sol na espreguiçadeira ao lado, curtindo o calor e as gotas d’água que de quando em quando nos atingiam. Cary gostava de comemorar tudo, uma característica que eu considerava das mais charmosas. “E
o que estamos comemorando?”
“A chegada do verão.”
“Muito bem, então.” Sentei, pus as pernas para fora da espreguiçadeira e amarrei a canga na cintura antes de levantar. Meus cabelos estavam presos no
alto da cabeça com uma fivela, ainda úmidos do mergulho na piscina. O sol quente na pele dava uma sensação agradável, um beijo sensual que diminuía o desconforto da retenção de líquido — cortesia do período pré-menstrual.
Fui até o bar da piscina, percorrendo com os olhos as espreguiçadeiras e os guarda-sóis por trás das lentes roxas dos meus óculos escuros. O local estava apinhado de hóspedes, muitos deles atraentes o bastante para merecer um segundo e um terceiro olhar. Um casal em particular chamou minha atenção. Eles se pareciam comigo e com Joseph. A loira estava deitada, com o tronco apoiado
nos braços e mexendo as pernas sem parar. Seu acompanhante, lindo, estava deitado ao lado, com a cabeça apoiada em uma das mãos enquanto a outra percorria
as costas dela.
Ela me surpreendeu olhando para eles, e o sorriso imediatamente desapareceu de seu rosto. Era impossível ver seus olhos por trás das lentes dos óculos escuros, mas com certeza estavam me encarando. Dei um sorrisinho e virei
para o outro lado, sabendo exatamente como ela se sentia ao pegar outra mulher admirando seu namorado.
Encontrei uma brechinha no balcão do bar e fiz um sinal para chamar o atendente. Ventiladores de teto refrescavam o ambiente, o que me fez querer esperar sentada quando um dos banquinhos vagou.
“O que você vai pedir?”
Virei a cabeça e olhei para o homem que havia falado comigo. “Ainda não sei, mas estou pensando em um mojito.”
“É por minha conta.” Ele sorriu, revelando seus dentes impecavelmente brancos, mas meio tortos. Estendeu a mão para mim, num movimento que atraiu minha atenção para seus braços bem torneados. “Daniel.”
Eu o cumprimentei. “Demetria. Prazer.”
Ele cruzou os braços sobre o balcão e se apoiou sobre eles. “O que traz você a Las Vegas? Trabalho ou lazer?”
“Vim descansar um pouco. E você?” Daniel tinha uma tatuagem interessante, uma inscrição em língua estrangeira no braço direito, na altura do bíceps.
Ele não era bonito nos termos tradicionais, mas era confiante e educado, algo que eu admirava mais em um homem do que suas características físicas.
“Estou aqui a trabalho.”
Olhei para seu calção de banho e comentei: “Acho que escolhi o emprego errado”.
“Sou vendedor de...”
“Com licença.”
Ambos nos viramos para ver quem estava interrompendo nossa conversa.
Era uma morena baixinha vestida com uma polo escura com seu nome, Sheila,bordado logo abaixo da logomarca do Hotel e Cassino Jonas. O fone no ouvido e os equipamentos que carregava no cinto denunciavam que era da equipe de segurança.
“Senhorita Lovato.” Ela me cumprimentou com um aceno de cabeça. Fiz uma expressão de surpresa. “Sim?”
“Um garçom pode anotar seu pedido e levá-lo diretamente até seu guardasol.”
“Legal, obrigada. Mas não ligo de esperar aqui.”
Vendo que eu não me movia, Sheila se virou para Daniel. “Se o senhor quiser esperar na outra ponta do balcão, seus próximos drinques serão por conta da casa.”
Ele sacudiu a cabeça, depois sorriu para mim. “Vou ficar por aqui mesmo, obrigado.”
“Sinto muito, mas vou ser obrigada a insistir.”
“Como assim?” Seu sorriso se transformou em uma expressão de indignação.
“Por quê?”
Incrédula, fiquei olhando para Sheila sem entender nada até me dar conta do que estava acontecendo. Joseph tinha mandado que me vigiassem. Ele achava que podia controlar meus passos mesmo à distância.
Sheila me encarou de volta, com uma expressão impassível. “Vou acompanhá-la de volta até seu guarda-sol, senhorita Lovato.”
Por um instante, pensei em transformar o dia dela num inferno, talvez até agarrando Daniel e dando um beijo na boca dele só para ensinar uma lição ao meu namorado possessivo, mas consegui me controlar. Ela só estava cumprindo ordens. Era o patrão dela que precisava repensar suas atitudes.
“Desculpe, Daniel”, eu disse, vermelha de vergonha. Estava me sentindo como uma criança que é surpreendida fazendo alguma coisa errada, e aquilo realmente me irritou. “Foi legal conhecer você.”
Ele encolheu os ombros. “Se mudar de ideia...”
Senti a presença de Sheila atrás de mim enquanto voltava para a espreguiçadeira.
De repente, resolvi me virar para encará-la. “Você precisa intervir só quando alguém vier falar comigo ou existe uma lista de situações pré-definidas?”
Ela hesitou por um instante, depois soltou um suspiro. Nem imagino o que devia pensar de mim — a loirinha bonitinha que era tão pouco confiável que não podia nem conversar com ninguém. “Tenho uma série de instruções.”
“Imaginei.” Joseph não deixaria passar nada. Fiquei pensando quando ele tinha elaborado aquelas instruções, se havia pensado em tudo logo depois de combinarmos que eu iria a Las Vegas ou a lista estava pronta de antemão. E se já
tinha feito aquilo com outra mulher. Com Corinne, quem sabe.
Quanto mais eu pensava a respeito, mais irritada ficava.
“É inacreditável”, queixei-me com Cary quando ela se afastou e se manteve a certa distância, como se isso fosse capaz de me fazer esquecer que estava sendo vigiada. “Agora tenho uma babá.”
“Quê?”
Contei a ele o que tinha acontecido e o vi cerrar os dentes.
“Isso é loucura, Demetria.”
“Não me diga. Eu é que não vou aturar esse desaforo. Joseph precisa aprender que as coisas em um relacionamento não podem funcionar dessa
maneira. Depois de falar tudo aquilo sobre confiança...” Desabei na espreguiçadeira.
“Você acha que ele confia em mim, se precisa mandar alguém me vigiar e não deixar ninguém nem chegar perto?”
“Não concordo com isso, Demetria.” Ele sentou e pôs os pés para fora da espreguiçadeira.
“Não é certo.”
“E você acha que eu não sei? E por que ele escolheu uma mulher para fazer isso? Não tenho nada contra mulheres seguranças. Só estou me perguntando se Joseph mandou que ela vá comigo até ao banheiro ou se só não quer que um
homem chegue perto de mim nem para me vigiar.”
“Está falando sério? Por que você não levanta daí, liga para ele e diz umas poucas e boas?”
A noção de que eu estava sendo feita de palhaça se estabeleceu de vez na minha cabeça. “Estou tramando minha vingança.”
“Ah, é?” Ele abriu um sorriso malicioso. “Conta mais.”
Apanhei meu celular na mesinha com tampo decorado que havia entre nós e procurei nos meus contatos até encontrar o nome de Benjamin Clancy — o
guarda-costas do meu padrasto.
“Oi, Clancy. É Demetria”, eu disse depois que ele atendeu ao primeiro toque.
Cary arregalou os olhos por trás dos óculos escuros. “Ah...”
Fiquei de pé e disse bem baixinho: “Vou subir”.
Ele acenou com a cabeça. “Está tudo bem”, eu disse em resposta à pergunta de Clancy. Esperei até chegar ao lado de dentro do hotel, a uma boa distância de Sheila. “Só queria pedir um favorzinho a você.”
Assim que desliguei, recebi outra chamada. Sorri ao ver quem estava ligando e atendi com o maior entusiasmo: “Oi, pai!”.
Ele riu. “Como está minha garotinha?”
“Arrumando confusão e achando isso o máximo.” Estendi a minha canga sobre uma poltrona e sentei. “E você?”
“Evitando confusão e nem sempre achando isso o máximo.”
Victor Reyes trabalhava como policial em Oceanside, na Califórnia, motivo pelo qual eu tinha decidido estudar na San Diego State University. Minha mãe estava passando por uma fase difícil com seu terceiro marido, e eu andava meio rebelde, arruinando minha vida para tentar esquecer o que Nathan havia feito comigo.
Sair de debaixo das asas sufocantes da minha mãe foi uma das melhores decisões que tomei na vida. O amor incondicional do meu pai por mim, sua única filha, fez tudo tomar outro rumo. Ele me deu a liberdade de que eu tanto precisava — com limites muito bem estabelecidos — e me indicou o dr. Travis como terapeuta, o que serviu como pontapé inicial tanto da minha longa jornada de recuperação como de minha amizade com Cary.
“Estou com saudades”, eu disse. Por mais que amasse minha mãe, meu porto seguro era meu pai, e lidar com ele era muito mais fácil.
“Acho que você vai ficar contente com o que tenho para dizer. Posso ir para Nova York daqui a duas semanas, se não for te atrapalhar.”
“Minha nossa, pai. Você nunca me atrapalharia. Vou adorar te ver!”
“Tem que ser uma visita bem curta. Chego na quinta de madrugada e volto domingo à noite.”
“Estou muito feliz! Que legal! Vou me programar. A gente vai se divertir bastante.”
A risada suave do meu pai fez uma sensação de conforto se espalhar por meu corpo. “Quero visitar você, não Nova York. Não precisa fazer uma programação turística nem nada do tipo.”
“Não se preocupe. Vai sobrar bastante tempo pra gente. E você vai poder conhecer Joseph.” Só de pensar nos dois juntos já senti um frio na barriga.
“Joseph Jonas? Você me disse que não tinha nada com ele.”
“Pois é.” Franzi o nariz. “A gente estava brigado naquele dia. Pensei que estivesse tudo acabado.”
Ele ficou um tempo em silêncio. “Está falando sério?”
Fiz uma pausa também, remexendo-me na poltrona. Meu pai era muito observador. Ele logo notaria a tensão que havia entre mim e Joseph — inclusive a sexual. “Estou. Não é uma relação das mais fáceis. Mas eu não sou uma pessoa
das mais fáceis. As coisas estão meio complicadas, mas a gente está se esforçando para dar certo.”
“Ele gosta de você, Demetria?” O tom de voz do meu pai era incisivo e para lá de sério. “Não interessa quanto dinheiro o cara tem. Ele não é melhor do que você.”
“Não é nada disso!” Olhei para meus dedos dos pés recém-pintados e percebi que esse encontro envolveria muito mais do que um pai ciumento sendo apresentado ao novo namorado da filha. Meu pai tinha uma implicância com homens ricos, graças à minha mãe. “Você vai entender tudo quando o conhecer.”
“Sei”, ele comentou com a voz carregada de ceticismo.
“É sério, pai.” Eu não podia culpá-lo por estar preocupado, já que havia sido minha própria tendência autodestrutiva de me envolver com indivíduos que não me faziam nada bem que o levara a me indicar o dr. Travis. Meu pai tinha
ficado especialmente incomodado com o vocalista de uma banda para quem eu não passava de uma groupie e com um tatuador que flagrou sendo chupado enquanto dirigia — e não por mim. “Com Joseph é diferente. Ele me entende.”
“Estou disposto a dar uma chance a ele, está bom assim? Mando as informações sobre meu voo assim que comprar a passagem. De resto está tudo bem?”
“A gente vai ter que fazer anúncios de café com sabor de blueberry.”
Ele fez outra pausa. “Você está brincando.”
Dei risada. “Bem que gostaria. A gente vai ter que se virar pra vender aquela coisa! Vou levar um pouquinho pra casa, pra você experimentar.”
“Pensei que você me amasse.”
“De todo o coração. E sua vida amorosa, como anda? Seu encontro foi legal?”
“É... não foi ruim.”
Dando uma risadinha irônica, perguntei: “E você vai sair com ela de novo?”.
“A ideia é essa.”
“Que bom que você me conta tudo em detalhes, pai.”
Ele riu de novo, e eu ouvi o barulho de sua poltrona preferida rangendo enquanto ele se mexia. “Você não vai querer saber detalhes da vida amorosa do seu
pai...”
“É verdade.” Embora eu às vezes me perguntasse sobre como teria sido o relacionamento dele com minha mãe. Meu pai era o latino bonitão da periferia,
enquanto minha mãe era a loiraça das colunas sociais que só pensava em dinheiro.
A atração entre eles devia ter sido irresistível.
Conversamos mais um pouco, empolgados com a perspectiva de nos vermos de novo. Eu não queria que nossa relação se tornasse distante depois de me
mudar para Nova York, por isso fazia questão que nos falássemos por telefone todo sábado. A ideia da visita dele aplacava um pouco essa preocupação.
Quando desliguei, Cary entrou, trazendo consigo toda a sua aura de modelo.
“Ainda está tramando sua vingança?”, ele perguntou.
Eu me levantei. “Está tudo acertado. Era meu pai. Ele vai pra Nova York na semana que vem.”
“Sério? Que legal. Victor é o máximo.”
Fomos até a cozinha da suíte e pegamos duas cervejas na geladeira. Eu já tinha percebido que os produtos ali eram os mesmos que havia na minha casa.
Imaginei se Joseph era mesmo um bom observador ou se tinha conseguido essa informação de outra maneira — fuçando meus recibos, por exemplo. Seria um
comportamento típico dele. Reconhecer os limites da minha privacidade não era seu forte, e mandar seguranças me vigiarem era só mais uma prova disso.
“Quando foi a última vez que seus pais estiveram no mesmo fuso horário?”, perguntou Cary, abrindo as cervejas. “Pra não dizer na mesma cidade.”
Nossa... “Sei lá. Antes de eu nascer?” Dei um longo gole na minha cerveja.
“Um encontro está definitivamente fora dos meus planos.”
“Um brinde aos planos inteligentes.” Batemos de leve as duas garrafas.
“Por falar nisso, eu ia dar uma rapidinha com uma garota que conheci na piscina, mas em vez disso vim para cá. Lembrei que o plano era passarmos um tempo juntos.”
“Fico lisonjeada”, comentei, irônica. “Eu estava pensando em descer.”
“Está muito calor lá fora. Esse sol é de matar.”
“O sol aqui é o mesmo de Nova York.”
“Engraçadinha.” Seus olhos verdes brilharam. “Que tal a gente tomar um banho e sair pra almoçar? Eu pago.”
“Claro. Mas a tal da Sheila vai querer ir junto.”
“Foda-se ela. E o chefe dela também. Por que esses ricaços são sempre assim tão controladores?”
“Eles ficam ricos exatamente porque querem controlar tudo.”
“Que seja. Prefiro nosso tipo de loucura... Pelo menos nós não estragamos a vida de mais ninguém além da nossa.” Ele se inclinou sobre o balcão com os braços cruzados na frente do peito. “Você vai tolerar toda essa palhaçada mesmo?”
“Depende.”
“Do quê?”

Sorri e tomei o caminho do meu quarto. “Vá se trocar. Conto tudo no almoço.”
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 Desculpa a demora gente kkkk tive umas coisas para resolver, maaaaaaaaaaaaaaaas ta aí o capítulo kkk,bjs

2 comentários:

  1. Rola mais um hoje????
    Por favooooooooooooor!!!
    Quero saber o plano mandkajsa

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  2. Mais um !! Mais um!! Fiquei preocupada e louca por vc nao ter postado!! Quero saber o swgredo do joe logoooo!

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