sexta-feira, 25 de julho de 2014
Capítulo 16
“Nunca mais abra mão dessa chave”, avisei mais uma vez.
“E você, não se arrependa de ter dado essa chave para mim.” Ele colou sua
testa à minha. Senti o calor de sua respiração em minha pele e imaginei que ele
havia sussurrado algo, apesar de não ter conseguido entender o quê.
Mas não importava. Estávamos juntos. Depois de um dia longo e
tenebroso, nada mais importava.
*
O som da porta do meu quarto se abrindo interrompeu um sonho nada
memorável, mas foi o aroma tentador do café que de fato me acordou. Estiquei-me,
mas mantive os olhos fechados, deixando a vontade crescer.
Joseph sentou na beira da cama, e um instante depois senti seus dedos
percorrerem meu rosto. “Dormiu bem?”
“Senti sua falta. Esse café é pra mim?”
“Se você for boazinha.”
Abri bem os olhos. “Mas você gosta de mim safadinha.”
Seu sorriso provocava reações enlouquecidas em mim. Ele já estava
vestido com um de seus ternos absurdamente sensuais e aparentava estar se
sentindo bem melhor que na noite anterior. “Gosto de você safadinha comigo. E
esse show na sexta?”
“É de uma banda chamada Six-Ninths. É só isso que eu sei. Quer ir?”
“Não é uma questão de querer. Se você vai, eu vou também.”
Minhas sobrancelhas se ergueram. “Sério? E se eu não tivesse convidado você?”
Ele tateou à procura da minha mão e girou meu anel de compromisso.
“Então você não iria.”
“Como é?” Ajeitei os cabelos para trás. Ao notar a expressão que se desenhava
em seu lindo rosto, sentei. “Me dá esse café. Quero estar bem energizada
para acabar com você.”
Joseph sorriu e me passou a caneca.
“Não me olhe assim”, avisei. “Não estou nada contente com a ideia de você
me proibir de sair.”
“Estamos falando sobre um evento específico, um show de rock, e eu não
proibi você de ir, só disse que não pode ir sem mim. Sinto muito se não gosta,
mas é assim que as coisas são.”
“E quem disse que é rock? Pode ser música clássica. Pop. Ou celta.”
“O Six-Ninths acabou de assinar com a Vidal Records.”
“Ah.” A Vidal Records era dirigida pelo padrasto de Joseph, Christopher
Vidal, mas o proprietário era ele. Para mim, era impossível imaginar o que
levaria alguém a comprar uma empresa da própria família. Qualquer que fosse o
motivo, era mais uma das razões por que Christopher Jr., o meio-irmão de
Joseph, o odiava.
“Vi uns vídeos da época em que eles eram uma banda indie”, Joseph explicou.
“Não vou deixar você sozinha no meio daquele bando de malucos.”
Dei um gole caprichado no café. “Entendo, mas você não tem o direito de
mandar em mim.”
“Ah, não?” Ele pôs o dedo esticado na frente da minha boca. “Shh. Nada de
discussões. Não sou um tirano, mas tenho minhas preocupações, e você precisa
ter o bom senso de aceitar isso.”
Afastei sua mão. “E bom senso significa fazer o que você achar melhor?”
“Claro.”
“Quanta pretensão.”
Ele ficou de pé. “Não vamos brigar por causa de situações hipotéticas. Você
me convidou pra ir ao show na sexta e eu topei. Não tem motivo nenhum para
discutir.”
Deixei o café sobre o criado-mudo, saí de baixo das cobertas e levantei da
cama. “Preciso ter a minha vida também, Joseph. Se abrir mão da minha individualidade,
nunca vou conseguir me acertar com você.”
“Sim, e tenho que pensar na minha individualidade. Não posso ser o único
a fazer concessões.”
Senti o golpe daquelas palavras. Ele tinha lá sua razão. Eu podia defender
meu espaço, mas precisava entender que tipo de homem era Joseph. Precisava
me acostumar com o fato de que ele também tinha seus gatilhos emocionais. “E
se um dia eu quiser sair com minhas amigas?”
Ele pegou meu queixo com as duas mãos e beijou minha testa. “Você pode
usar a limusine e ir pra qualquer lugar de que eu seja dono.”
“Para você poder mandar os seguranças me espionarem?”
“Espionarem não, protegerem”, ele corrigiu, dando-me outro beijo. “Isso é
tão terrível assim, meu anjo? Eu não conseguir parar de pensar em você é um
fato imperdoável?”
“Você está distorcendo as coisas.”
Ele me largou e me encarou com uma expressão séria e determinada.
“Mesmo se você estiver na minha limusine ou em uma das minhas casas
noturnas, o fato de não estar em casa comigo vai me deixar maluco. E, se vou ser
obrigado a conviver com isso, você vai ser obrigada a conviver com minhas medidas
de precaução. É um acordo justo.”
“Como você consegue fazer os maiores absurdos parecerem razoáveis?”,
rosnei.
“É um dom.”
Dei um apertão em seu belo e firme traseiro. “Vou precisar de mais café
pra conseguir lidar com esse dom, garotão.”
*
Já havia se tornado quase uma tradição sair para almoçar com meu chefe e
seu companheiro às quartas-feiras. Quando Mark e eu chegamos ao pequeno
restaurante italiano, descobri que ele também havia convidado Shawna, o que
me deixou muito contente. Mark e eu tínhamos uma relação bastante profissional,
mas de alguma forma ele conseguia agregar um toque pessoal que para mim
significava muito.
“Que inveja do seu bronzeado”, comentou Shawna, ao mesmo tempo casual
e bem-vestida com jeans, uma blusinha bordada e uma echarpe. “Quando
tomo sol fico toda vermelha, e minhas sardas aparecem ainda mais.”
“Mas em compensação você tem esse cabelo lindo pra exibir”, ressaltei, admirando
sua coloração ruiva.
Steven passou a mão por seus cabelos, que tinham exatamente o mesmo
tom, e sorriu. “A gente abre mão de tanta coisa pra ficar bonito.”
“Como é que você sabe?” Ela deu um esbarrão no ombro do irmão e caiu
na risada, mas ele nem se mexeu. Shawna era magra e esguia, e Steven, grande e
forte. Mark já havia me contado que seu companheiro era um empreiteiro que
não fugia do trabalho pesado, o que explicava tanto sua constituição física como
suas mãos calejadas.
Entramos no restaurante e fomos logo para nossa mesa, já que eu havia
providenciado a reserva com antecedência. Era um lugar meio apertado, mas
muito charmoso. Janelas que iam do chão ao teto proporcionavam bastante luz
natural, e o cheiro da comida era de dar água na boca.
“Estou animadíssima para sexta.” Os olhos azuis de Shawna brilhavam de
empolgação.
“Ah, é. Ela vai com você”, comentou Steven, “e não com o irmão mais velho
dela.”
“O show não podia ser menos a sua cara”, ela rebateu. “Você odeia
aglomerações.”
“Gosto de um pouco de distância entre as pessoas, só isso.”
Shawna revirou os olhos. “Você pode ser chato em outro lugar.”
Aquela conversa sobre aglomerações me fez lembrar do lado superprotetor
de Joseph. “Tudo bem se eu levar o cara com quem estou saindo?”, perguntei.
“Ou você acha chato?”
“Claro que não. Ele pode convidar um amigo também.”
“Shawna.” Mark parecia incrédulo. E incomodado. “E Doug?”
“O que é que tem ele? Você nem me deixou terminar.” Ela virou para mim e explicou: “Doug é o meu namorado. Ele está na Sicília fazendo um curso de
culinária. É chef de cozinha”.
“Que legal”, comentei. “Adoro homens que sabem cozinhar.”
“Ah, sim.” Ela sorriu e lançou um olhar para Mark. “Ele é ciumento, e eu
sei disso, então se seu acompanhante tiver um amigo que esteja interessado em
ver o show, e não em arrumar uma mulher, pode ir também.”
Pensei imediatamente em Cary e abri um sorriso.
Mais tarde, porém, ao chegar ao apartamento de Joseph depois da academia,
mudei de ideia. Levantei do sofá em que estava tentando inutilmente ler
um livro e fui até o escritório.
Ele estava concentrado, com o rosto franzido, digitando rapidamente no
teclado. O brilho do monitor e a lâmpada sobre a colagem de fotos na parede
eram as únicas fontes de iluminação do recinto, o que deixava muita coisa oculta
nas sombras. Joseph estava sentado praticamente na penumbra, sem camisa e absolutamente senhor de si. Como sempre acontecia quando trabalhava, ele
parecia solitário e inatingível. Sua solidão se fazia sentir só de olhar para ele.
A combinação da falta de intimidade física provocada por minha menstruação
e a compreensível decisão de Joseph de dormirmos em quartos separados
despertou minhas inseguranças mais profundas, fez-me querer ficar mais perto
e tentar obter o máximo possível de sua atenção.
O fato de ele estar trabalhando em vez de dedicar seu tempo a mim não
deveria me incomodar — eu sabia que ele era um homem ocupado —, mas incomodava.
Estava me sentindo abandonada e carente, um sinal de que alguns velhos
hábitos estavam voltando para a minha vida. Em resumo, Joseph era a melhor
e a pior coisa que já havia acontecido na minha vida, e o mesmo valia para
mim em relação a ele.
Ele desviou os olhos da tela e me hipnotizou com seu olhar. Sua atenção se
voltou totalmente para mim.
“Estou deixando você de lado, não é, meu anjo?”, ele perguntou,
recostando-se na parede.
Fiquei vermelha. Queria que ele não fosse capaz de me decifrar tão facilmente.
“Desculpe interromper.”
“Você pode vir sempre que precisar de alguma coisa.” Ele empurrou a
gaveta com o teclado de volta para a mesa, bateu no tampo de madeira e empurrou
a cadeira de rodinhas para trás. “Vem sentar.”
A empolgação tomou conta de mim. Fui correndo, sem nenhuma preocupação
em esconder meu desejo de atenção. Pulei na mesa e abri um sorriso
quando Joseph aproximou a cadeira para se posicionar entre minhas pernas.
Deixando os braços apoiados sobre minhas coxas, ele me abraçou pelos
quadris e disse: “Eu deveria ter explicado que preciso adiantar algumas coisas
pra gente poder viajar no fim de semana”.
“Sério?” Passei os dedos por seus cabelos.
“Quero me dedicar somente a você por um tempo. E estou precisando
muito, muito mesmo, trepar longamente com você. Quem sabe o fim de semana
todo.” Ele fechou os olhos quando o toquei. “Sinto falta de estar dentro de você.”
“Você está sempre dentro de mim”, murmurei.
Ele abriu um sorriso malicioso e arregalou um pouco os olhos. “Você está
me deixando de pau duro.”
“E tem alguma novidade nisso?”
“Com certeza.”
Franzi a testa.
“A gente conversa sobre isso depois”, ele propôs. “Agora vamos tratar do
motivo que trouxe você até aqui.”
Hesitei, ainda sob o efeito de seu comentário misterioso.
“Demetria.” Seu tom de voz firme atraiu minha atenção. “Está precisando de alguma
coisa?”
“De uma companhia pra Shawna. Hã... não no sentido romântico ou sexual.
Ela tem namorado, mas ele está viajando. Acho que seria melhor se não
fôssemos só nós dois e ela.”
“E você não quer convidar Cary?”
“Eu pensei nele a princípio, mas já estou indo com uma amiga minha. Pensei
que você poderia querer convidar algum conhecido seu pra ir. Sabe como é,
pra equilibrar a dinâmica da coisa.”
“Tudo bem. Vou ver se encontro alguém disponível.”
Naquele momento, percebi que na verdade não esperava que ele fosse
concordar.
Isso deve ter transparecido na expressão do meu rosto, porque logo em
seguida ele perguntou: “Mais alguma coisa?”.
“Eu...” Como dizer o que eu estava pensando sem parecer uma cretina?
Sacudi a cabeça. “Não. Não é nada.”
“Demetria.” Seu tom de voz ficou bem sério. “Diga logo.”
“É bobagem minha.”
“Não estou pedindo, estou mandando.”
Senti um arrepio pelo corpo, como sempre acontecia quando ele adotava
aquele tom autoritário. “É que pensei que você limitasse sua vida social aos encontros
de negócios e a algumas trepadas ocasionais.”
Dizer aquilo não foi nada fácil. Por mais que fosse uma idiotice ter ciúme
das mulheres com quem ele tinha se envolvido no passado, era algo que eu não
conseguia controlar.
“Você acha que não tenho amigos?”, ele perguntou, claramente achando
aquilo tudo muito engraçado.
“Bom, você nunca me apresentou nenhum amigo”, eu disse com malícia,
mexendo na bainha da minha camiseta.
“Ah...” Seu divertimento com a situação cresceu ainda mais, e seus olhos
brilhavam em meio aos risos. “Você é meu segredinho, meu tesouro sexual. Não
sei onde estava com a cabeça quando quis que a gente fosse fotografado se beijando
em público.”
“Bom.” Meus olhos passaram para a colagem de fotos na parede, onde
aquela imagem podia ser vista, uma fotografia que tinha sido destaque nos sites
de fofocas durante dias. “Vendo a coisa dessa forma...”
Joseph soltou uma gargalhada, que provocou em mim uma onda de
prazer. “Você conheceu alguns dos meus amigos quando saímos juntos.”
“Ah.” Eu pensava que as pessoas a que tinha sido apresentada em eventos
fossem apenas parceiros de negócios.
“Mas manter você só pra mim também é uma ótima ideia.”
Olhei bem para ele e resolvi trazer de volta à tona meu argumento na discussão
que tivemos quando decidi ir para Las Vegas e não para Phoenix. “E por
que você não pode ficar deitado sem roupa, sempre à minha disposição?”
“Que graça isso teria?”
Dei um soco em seu ombro e ele me puxou para seu colo, aos risos.
Seu bom humor era algo quase inacreditável, e fiquei me perguntando qual
seria a razão daquilo. Quando bati o olho no monitor, só o que vi foi uma
planilha enorme e um e-mail pela metade. Mas havia algo diferente no ar. E eu
estava gostando.
“Seria um prazer”, ele sussurrou com os lábios colados à minha garganta,
“ficar deitado de pau duro o tempo todo, pra você cavalgar quando quisesse.”
Senti meu sexo se contrair ao visualizar aquela imagem na minha mente.
“Você está me deixando com tesão.”
“Que ótimo. Adoro deixar você assim.”
“Então”, provoquei, “se minha fantasia fosse dispor dos seus serviços vinte
e quatro horas por dia...”
“Pra mim seria uma maravilha.”
Dei uma mordidinha em seu queixo.
Ele grunhiu: “Está querendo me provocar, meu anjo?”.
“Quero saber qual é sua fantasia.”
Joseph me ajeitou melhor em seu colo. “Você.”
“É bom mesmo.”
Ele sorriu. “Em um clube de striptease.”
“Quê?”
“Em um show particular só para mim, Demetria. Em um daqueles balanços, com
sua bunda maravilhosa bem grudadinha no assento, os pés amarrados, as pernas
abertas e a sua bocetinha perfeita molhada e pronta pra mim.” Ele começou
a fazer movimentos circulares sedutores na base da minha coluna. “Totalmente
à minha mercê, incapaz de fazer qualquer coisa além de receber toda a porra que
eu quisesse despejar. Acho que você ia adorar.”
Eu o imaginei de pé no meio das minhas pernas, sem roupa e molhado de
suor, com os bíceps e os peitorais se flexionando enquanto me puxava para trás
e para a frente, entrando e saindo de mim com seu pau maravilhoso. “Você me
quer totalmente indefesa.”
“Quero você entregue e submissa. E não só em termos físicos. Tem que ser
uma coisa de dentro pra fora.”
“Joseph...”
“Se você acha que não aguenta, posso não ir até o fim”, ele prometeu, com
seus olhos brilhando de desejo à meia-luz. “Mas vou te levar até onde for
possível.”
Estremeci, tanto pela excitação como pela perturbação causada pela possibilidade
de me entregar daquela maneira. “Por quê?”
“Porque quero que você seja minha, quero ser seu dono. A gente chega lá.”
Ele enfiou a mão por baixo da minha camiseta e agarrou um dos meus seios,
apertando e torcendo de leve o mamilo, deixando meu corpo em chamas.
“Você já fez isso antes?” Perguntei, quase sem fôlego. “Esse negócio do
balanço?”
A expressão em seu rosto mudou. “Não me pergunte esse tipo de coisa.”
Ai, meu Deus. “Eu só queria...”
Ele me calou com um beijo. Mordeu meu lábio inferior, e então enfiou a
língua na minha boca, mantendo-me na posição em que queria agarrando meus
cabelos. O caráter dominante de seu gesto era inegável. O desejo surgiu dentro
de mim, uma necessidade que eu não conseguia controlar, à qual não podia resistir.
Gemi, sentindo uma pontada no peito ao pensar que ele já poderia ter investido
tanto tempo e esforço para obter prazer de outra pessoa.
Joseph meteu a mão no meio das minhas pernas e me apertou. Eu me encolhi,
surpresa com sua agressividade. Ele soltou um ruído para me tranquilizar
começou a me massagear, esfregando minha carne delicada com a habilidade
costumeira em que eu havia me viciado.
Ele interrompeu o beijo, apoiando a mão nas minhas costas para levar meu
peito até sua boca. Mordeu meu mamilo por cima do tecido, depois o envolveu
com os lábios, chupando-o com tanta força que a sensação ecoou no meu ventre.
Eu estava cercada. Meu cérebro entrou em curto-circuito quando o desejo
tomou conta de mim. Seus dedos ultrapassaram a barreira da minha calcinha
para tocar meu clitóris, e aquela sensação de pele contra pele era justamente do
que eu precisava. “Joseph.”
Ele ergueu a cabeça e me observou com os olhos cheios de furor enquanto
me fazia gozar. Gemi ao ser arrebatada pelos tremores, a liberação de toda a
tensão depois de dias de privação era quase insuportável. Mas ele não teve pena
de mim. Continuou acariciando meu sexo até eu gozar mais uma vez, até meu
corpo se sacudir violentamente e minhas pernas se fecharem para pôr um fim
àquela tortura.
Quando ele tirou a mão, eu relaxei, respirando profundamente. Aninhei-me
em seu colo, com o rosto encostado em seu pescoço, enlaçando os braços em
sua nuca. Meu coração parecia inchado dentro do peito. Tudo o que eu sentia
por ele, todo o tormento e o amor, veio à tona naquele momento. Eu o agarrei
com força, procurando uma proximidade ainda maior.
“Shh.” Ele me apertava tanto que ficava difícil respirar. “Você está questionando
tudo e enlouquecendo no processo.”
“Odeio isso”, murmurei. “Eu não devia precisar tanto assim de você. Não é
saudável.”
“É aí que você se engana.” Seu coração batia aceleradamente no meu
ouvido. “E eu assumo a responsabilidade. Assumi o controle sobre algumas
coisas e deixei outras por sua conta. É por isso que você está tão confusa e tão tensa. Peço desculpas por isso, meu anjo. Daqui para a frente as coisas vão ser
mais fáceis.”
Eu me inclinei para trás para poder encará-lo. Quase perdi o fôlego quando
nossos olhos se encontraram, e vi que ele me olhava com uma expressão impassível.
Foi então que entendi o que havia de diferente nele naquele dia —
Joseph estava absolutamente sereno e seguro. Ao notar isso, também me tranquilizei.
Minha respiração voltou ao ritmo normal, minha ansiedade começou a
se esvair.
“Assim está melhor.” Ele beijou minha testa. “Eu ia esperar até o fim de semana
pra falar sobre isso, mas podemos conversar agora mesmo. A gente vai
fazer um trato. Depois, não vai ser possível voltar atrás. Entendeu bem?”
Engoli em seco. “Estou tentando.”
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BOM GENTE DESCULPE A DEMORA, É QUE ACONTECEU UNS PROBLEMAS TIPO A QUE MINHA MÃE DESCOBRIU QUE EU ESTAVA POSTANDO ESTÓRIAS DE ROMANCE ERÓTICO E PIROU KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK FOI MUITO ENGRAÇADO,ENTÃO POR ESSE MOTIVO FIQUEI SEM POSTAR ESSE TEMPO TODO,E OUTRA COISA QUE EU QUERIA FALAR É QUE EU FIQUEI DE CASTIGO E SO VOU PODER POSTA NOS SÁBADOS APATIR DE HOJE,E MAS UMA COISINHA SIGAM E COMENTEM O BLOG POR FAVOR.BJS
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OMG!! So no sabado?! Vou piraaaar!! Espero que esteja td bem com vc e sua mae, isso deve ser chato
ResponderExcluirRlx eu nem ligo é besteira dela mas fazer o que né kkkkk
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