Eu tinha
acabado de arrumar minha mala para a viagem de volta quando ouvi o som
inconfundível da voz de Joseph na sala da suíte. Uma carga de adrenalina inundou
minhas veias. Teríamos que conversar sobre o que eu havia feito no fim de
semana, apesar de termos nos falado na noite anterior, antes de Cary e eu
cairmos na balada, e de novo naquela manhã, quando acordei.
Eu ficava
agoniada por ter que me fingir de boba. Estava ansiosa para saber se Clancy
havia providenciado tudo o que eu tinha pedido. Na última vez em que tinha
falado com o guarda-costas do meu padrasto, ele me garantiu que tudo ocorrera
conforme o planejado.
Descalça,
passei pela porta aberta do meu quarto bem a tempo de ver Cary saindo da suíte.
Joseph estava sozinho na sala, com os olhos vidrados em mim, como se estivesse
esperando que eu aparecesse a qualquer momento. Estava usando jeans bem folgado
e camiseta preta, e minha saudade era tão grande que meus olhos até arderam.
“Oi, meu
anjo.”
“Oi, garotão.”
O lindo contorno de sua boca se
estreitou por um momento. “Fiz alguma coisa em especial para merecer esse
tratamento?”
“Bom... você
é mesmo um garotão. E é o apelido de um personagem que eu sempre achei um
tesão.”
“Não gosto
nada da ideia de você achar alguém um tesão, seja uma pessoa de verdade ou um
personagem.”
“Você se
acostuma.”
Sacudindo a
cabeça, ele começou a vir na minha direção. “Assim como precisei me acostumar
ao lutador de sumô que você mandou ficar na minha cola?”
Tive que
morder a parte de dentro da minha bochecha para não rir. Não tinha mencionado
nenhum tipo físico específico quando pedi para Clancy arranjar alguém que ele
conhecesse em Phoenix para ficar vigiando Joseph assim como Sheila estava me
vigiando. Simplesmente indiquei que fosse um homem e passei uma lista
relativamente pequena de situações nas quais ele deveria interferir.
“Aonde Cary foi?”
“Ao cassino.
Arrumei umas fichas para ele.”
“Não está na
hora de ir embora?”
Ele foi
reduzindo lentamente a distância entre nós. Havia um perigo inerente àquela
maneira como ele se aproximava. Era algo visível na posição de seus ombros e no
brilho de seus olhos. Eu até ficaria mais preocupada se a sinuosidade do seu
andar não sugerisse uma atmosfera tão abertamente sexual. “Você está
menstruada?”
Fiz que sim
com a cabeça.
“Então vou
ter que gozar na sua boca.”
Minhas
sobrancelhas se ergueram. “Ah, é?”
“É.” Ele
sorriu. “Não se preocupe, meu anjo. Cuido de você primeiro.”
Ele me pegou
no colo, levou-me até o quarto e me jogou na cama. Quando consegui respirar,
sua boca já estava cobrindo a minha em um beijo profundo e sedento. Fui
arrebatada por sua paixão e pela sensação gostosa de seu peso me prensando no
colchão. Ele cheirava tão bem. Sua pele era tão quente.
“Senti sua
falta”, murmurei, abraçando-o com os braços e as pernas.
“Apesar de
você ser bem irritante às vezes.”
Joseph
grunhiu. “Você é a mulher mais enervante e provocadora que já conheci.”
“Bom, é que
você me deixou muito brava. Não sou propriedade sua. Você não pode...”
“Você é,
sim.” Ele mordeu a ponta da minha orelha, causando uma dor que me fez gritar. “E
eu posso, sim.”
“Então você
também é. E eu também posso.”
“Isso você
já demonstrou. Faz ideia de como é difícil fechar um negócio quando a outra
parte é obrigada a manter uma distância de pelo menos um metro?”
Gelei,
porque a regra da distância mínima de um metro se aplicava apenas a mulheres. “Por
que a outra parte precisaria ficar tão perto de você?”
“Para
apontar coisas importantes na planta que estava aberta em cima da mesa e para
entrar no foco da câmera para uma teleconferência... duas coisas que você
dificultou bastante.” Ele ergueu a cabeça e me encarou. “Eu estava trabalhando.
Você estava
se divertindo.”
“Não
importa. Se pode fazer isso, eu também posso.” E fiquei bem contente com o fato
de Joseph ter achado tudo aquilo inconveniente, assim como eu.
Ele agarrou
a parte de trás da minha coxa e abriu ainda mais minhas pernas.
“Nossa
relação não pode funcionar em pé de igualdade.”
“Claro que
pode.”
Ele se
posicionou entre as minhas pernas e começou a remexer os quadris, esfregando
toda a extensão de sua ereção contra mim. “Não mesmo”, ele repetiu, agarrando
meus cabelos para me manter imóvel.
Com seus movimentos,
ele massageava meu clitóris hipersensível. A costura de sua calça estava no
lugar perfeito para estimular ainda mais meu desejo por ele, que fazia meu
sangue ferver. “Pare com isso. Não consigo pensar em mais nada com você fazendo
isso.”
“É só não
pensar. Apenas ouça, Demetria. Minha posição e meu patrimônio fazem de mim um
alvo. Você entende o que isso quer dizer, sabe o que significa conviver com o
dinheiro e a atenção que atrai.”
“Aquele cara
no bar não era uma ameaça a você.”
“Isso é
discutível.”
A irritação
tomou conta de mim. Essa falta de confiança me deixava
maluca,
especialmente quando vinda de uma pessoa que guardava tantos segredos.
“Sai de cima de mim.”
“Estou muito
bem aqui.” Ele mexeu de novo os quadris, esfregando-se em mim.
“Estou brava
com você.”
“Percebi.”
Ele não parava de se mexer. “Mas vai gozar mesmo assim.”
Empurrei os
quadris dele, mas Joseph era pesado demais. “Quando estou brava não consigo!”
“Então
prove.”
Ele era
muito convencido, o que fez minha raiva aumentar ainda mais.
Como não
conseguia virar a cabeça, fechei os olhos. Ele não se abalou e continuou se
esfregando em mim. A presença de roupas entre nós e a ausência de penetração me
fez reparar ainda mais na fluidez elegante de seus movimentos.
Aquele homem
sabia trepar.
Joseph não
se limitava a pôr o pau para fora e enfiar numa mulher. Ele sabia usá-lo por
inteiro, explorando a sensação de atrito, experimentando diferentes ângulos,
alternando a profundidade da penetração. As nuances de suas habilidades eram
visíveis até mesmo quando eu estava debaixo dele, preocupada apenas com as
sensações que despertava em mim. Mas, naquele momento, tudo aquilo era mais que
visível.
Lutei contra
o prazer, mas não consegui conter um gemido.
“Isso, meu
anjo”, ele murmurou. “Está vendo como estou por sua causa?
Está vendo o
que você faz comigo?”
“Não use o
sexo para me castigar”, reclamei, afundando os calcanhares no colchão.
Ele parou
por um momento, depois começou a lamber meu pescoço, ondulando mo corpo como se
estivesse me comendo através das roupas. “Não estou bravo, meu anjo.”
“Que seja.
Você está querendo me manipular.”
“E você está
me deixando louco. Sabe o que aconteceu quando me dei conta do que você tinha
feito?”
Estreitei os
olhos e o encarei. “O quê?”
“Fiquei de
pau duro.”
Meus olhos
se arregalaram.
“E em
público, com todas as inconveniências possíveis.” Ele agarrou um dos meus
seios, passando o polegar no meu mamilo endurecido. “Precisei esticar uma
conversa que já estava encerrada enquanto me acalmava. Fico excitado quando
você me desafia, Demetria.” Sua voz se tornou mais grave e mais rouca, exalando
sexo e pecado. “Fico com vontade de comer você. E depois comer de novo, de novo
e de novo.”
“Ai, meu
Deus.” Meus quadris se ergueram, e eu senti meu ventre se contrair de vontade
de gozar.
“E, como não
posso”, ele murmurou, “vou fazer você gozar assim, e depois você vai Soltei um
gemido, com água na boca diante da perspectiva de fazer aquilo por ele.
Ficávamos sempre em sintonia na hora de fazer amor. O único momento me fazer
gozar com a sua boca.”
em que ele
se esquecia de mim e se concentrava somente no próprio prazer era quando eu o
chupava.
“Isso mesmo”,
ele sussurrou, “continue esfregando a bocetinha assim em mim. Porra, como você
é gostosa...”
“Joseph.”
Minhas mãos percorriam suas costas e suas nádegas contraídas.
Meu corpo se
arqueava todo na direção dele. Gozei com um gemido bem longo, e a tensão entre
nós se tornou alívio.
Joseph
cobriu minha boca com a dele, saboreando os ruídos que eu fazia sob seu corpo.
Agarrei seus cabelos e retribuí o beijo.
Joseph se
virou para ficar debaixo de mim e abriu a braguilha da calça.
“Agora, Demetria.”
Fui
deslizando pela cama, tão ansiosa quanto ele para senti-lo em minha boca. Assim
que tirou a cueca, peguei seu pênis com as mãos e o abocanhei.
Soltando um
gemido, Joseph apanhou um travesseiro e posicionou sob a cabeça. Quando seu
olhar se encontrou com o meu, fui ainda mais fundo com a boca.
“Isso”, ele
sibilou, enroscando os dedos nos meus cabelos. “Chupa bem forte e bem rápido.
Quero gozar.”
Senti seu
sabor e a delicadeza da sua carne quente na minha boca. Depois fiz o que ele
mandou.
Sugando o ar
das bochechas, eu o engoli até a garganta, depois voltei até lá em cima. E de
novo, e de novo, concentrando-me na sucção e na velocidade, já que ele estava
louco para gozar, e incentivada por seus gemidos e seus dedos que se contorciam
agarrando as cobertas. Seus lábios estavam cerrados, sua mão ditava meu ritmo.
“Nossa.” Ele
me observava com os olhos obscurecidos de prazer. “Adoro quando você me chupa.
Como se estivesse sedenta por mim.”
E eu estava.
Mais do que imaginava ser capaz. O prazer dele significava muito para mim,
porque era autêntico e irrefreável. Para Joseph, o sexo sempre havia sido algo
ensaiado e metódico. Ele não conseguia se segurar porque seu desejo por mim ia
além da razão. Dois dias sem mim e ele já estava se sentindo... incompleto.
Eu o
masturbava com a mão, sentindo suas veias grossas pulsando sob a pele macia. Um
som crispado escapou de sua garganta e eu senti um líquido salgado se espalhar
por minha língua. Ele estava quase lá, com o rosto todo vermelho, os lábios
entreabertos e a respiração ofegante. Suor brotava da minha testa. Minha
excitação crescia junto com a dele. Ele estava totalmente à minha mercê, com a
cabeça voltada unicamente para a necessidade do clímax, murmurando palavras
sujas e sensuais sobre o que faria na próxima vez que trepássemos.
“Isso, meu
anjo. Isso... me faz gozar.” Suas costas se arquearam e seus pulmões se
inflaram. “Caralho.”
Sua gozada
foi como a minha — intensa e brutal. O sêmen jorrou em um jato grosso e quente
que eu tive de me esforçar para dar conta de engolir. Ele disse meu nome em um
grunhido, empurrando os quadris na direção da minha boca, conseguindo o que
queria de mim, esvaziando-se completamente.
Depois ele
se curvou na minha direção e me puxou num abraço bem apertado junto ao peito
ofegante. Ficamos abraçados durante um bom tempo. Ouvi seu coração desacelerar
aos poucos e voltar ao ritmo normal.
Enfim ele
disse alguma coisa, com a boca colada aos meus cabelos. “Obrigado.
Eu estava
precisando.”
Sorri e o
apertei mais um pouco. “O prazer foi todo meu, garotão.”
“Senti sua
falta”, ele disse baixinho, com os lábios grudados na minha testa. “Senti
demais. E não só por causa disso.”
“Eu sei.”
Precisávamos daquilo — da proximidade física, do frenesi do toque, da exaltação
do orgasmo — para liberar uma parte das emoções arrebatadoras que tomavam conta
de nós quando estávamos juntos. “Meu pai vai me visitar em Nova York na semana
que vem.”
Joseph ficou
paralisado. Levantando a cabeça, ele me lançou um olhar irônico. “E você me
conta isso enquanto ainda estou com o pau pra fora?”
Dei risada. “Peguei
você desprevenido, hein?”
“Porra.” Ele
me deu um beijo na testa e começou a ajeitar a roupa. “Você já sabe como vai me
apresentar? Em casa ou num restaurante? Na sua casa ou na minha?”
“Na minha, e
eu cozinho.” Estiquei-me e comecei a alisar minha blusa com a mão.
Ele
concordou, mas seu humor mudou. Meu amante satisfeito e feliz de alguns momentos
antes fora substituído pelo homem sério que sempre marcava presença
ultimamente.
“Você
prefere outra coisa?”, perguntei.
“Não. É uma
ideia boa. Ele vai se sentir mais confortável na sua casa. Eu faria o mesmo.”
“Sério?”
“Sim.” Ele
apoiou a cabeça em uma das mãos e me olhou, tirando meus cabelos da frente do
rosto. “É melhor não ficar ostentando minha riqueza se pudermos evitar.”
Respirei
fundo. “Nem pensei nisso. Só achei que ficaria menos tensa
fazendo
bagunça na minha cozinha do que na sua. Mas você tem razão. E vai dar tudo
certo, Joseph. Quando ele perceber o que você sente por mim, vai aprovar nosso
relacionamento.”
“Isso só me
interessa se for capaz de interferir no que você sente por mim.
Se ele não gostar de mim e isso
mudar as coisas entre nós...”
“Isso só
depende de você.”
Ele acenou
com a cabeça, o que não aliviou muito minha preocupação com o que estava
sentindo. Muitos homens ficam nervosos ao conhecer os pais da namorada, mas
Joseph não era esse tipo de pessoa. Ele não se abalava. Na maioria das vezes.
Queria que ele e meu pai ficassem tranquilos e à vontade um com o outro, sem
nenhuma tensão ou animosidade.
Resolvi
mudar de assunto. “Deu tudo certo lá em Phoenix?”
“Sim. Uma
das gerentes do projeto percebeu algumas anomalias nas contas, e fez bem em me
chamar pra analisar melhor a situação. Gente corrupta é uma coisa que não
tolero.”
Estremeci,
lembrando-me do pai de Joseph, que sumira com milhões de dólares de seus
investidores antes de se matar. “E qual é o projeto?”
“Um resort
com campo de golfe.”
“Casas
noturnas, resorts, condomínios de luxo, vodca, cassinos... e uma rede de
academias de ginásticas pra manter o pique?” Pelo site das Indústrias Jonas eu
sabia que Joseph também era dono de empresas de software e games, além de uma
rede social para jovens profissionais de grandes centros urbanos.
“Você é um
deus do prazer em vários sentidos, então.”
“Deus do
prazer?” Sua expressão parecia bem-humorada. “Gasto toda a minha energia
idolatrando você.”
“Como foi
que você ficou tão rico?”, provoquei, instigada pela lembrança das insinuações
de Cary sobre Joseph ter acumulado tanto dinheiro com tão pouca idade.
“As pessoas
gostam de se divertir, e não economizam nisso.”
“Não foi
isso que eu quis dizer. Como surgiram as Indústrias Jonas? De onde veio o
capital pra começar tudo?”
Seus olhos
brilharam de curiosidade. “Como acha que eu consegui esse dinheiro?”
“Não faço a
menor ideia”, respondi com toda a sinceridade.
“Blackjack.”
Pisquei,
confusa. “Na mesa de jogo? Está de brincadeira comigo?”
“Não.” Ele
deu risada e me abraçou mais forte.
Eu não
conseguia imaginar Joseph como um jogador. Graças ao segundo marido da minha
mãe, eu sabia muito bem que a jogatina era um vício terrível e insidioso que
levava à total falta de autocontrole. Uma pessoa tão contida quanto Joseph
jamais sentiria atração por algo que dependesse tanto do acaso e da sorte.
Foi quando
entendi tudo. “Você conta as cartas...”
“Contava”,
ele admitiu. “Agora não jogo mais. E os contatos que fiz na mesa foram tão
importantes quanto o dinheiro.”
Tentei
digerir aquela informação, lidar com ela, e depois amenizar um pouco as coisas.
“Me lembre de nunca jogar baralho com você.”
“Strip poker
pode ser divertido...”
“Pra você.”
Ele foi
descendo uma das mãos e apertou minha bunda. “E pra você também. Você sabe como
eu fico quando tira a roupa.”
Dei uma
olhada de relance para meu corpo totalmente vestido. “E quando não tiro também.”
Joseph abriu
um sorriso malicioso, sem o menor pudor.
“Você ainda
aposta?”
“Todos os dias. Mas só nos
negócios e com você.”
“Comigo? Com
nossa relação?”
Seu olhar se
encheu de ternura e me provocou um nó na garganta. “Você é o maior risco que já
assumi.” Ele me beijou de leve na boca. “E o maior prêmio que já ganhei.”
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Está ai mas um, gente sigam e comentem muito.bjs
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Está ai mas um, gente sigam e comentem muito.bjs
Aii joe fofuxooooi!!! Queri ele falando mais sobre si mesmo!Posta mais!
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