quinta-feira, 10 de julho de 2014

Capítulo 8- MARATONA [3/5]

Joseph.
Arqueei meu corpo na direção de suas mãos ensaboadas. Seus polegares
atacavam suavemente os nós nos meus ombros, desfazendo-os sob sua pressão
na medida certa. Depois ele desceu por minhas costas... minhas nádegas... minhas
pernas...
“Vou cair”, gemi, inebriada de prazer.
“Eu pego você, meu anjo. Nunca vou deixar você cair.”
O sofrimento e a degradação das minhas lembranças se desmancharam diante
da atenção cuidadosa e reverente de Joseph. Mais do que a água e o sabão,
foi seu toque que me despertou do pesadelo. Virei-me e o vi agachado diante de
mim, com suas mãos deslizando por minhas panturrilhas, seu corpo prodigioso
maravilhosamente flexionado. Agarrei seu queixo e levantei sua cabeça.
“Você faz tão bem pra mim, Joseph”, eu disse num tom de voz suave. “Não
sei como pude me esquecer disso. Mesmo que só por um instante.”
Seu peito se expandiu em um suspiro súbito e profundo. Joseph se endireitou,
suas mãos subindo pelas minhas coxas até que estivesse totalmente de
pé. Ele me beijou na boca. Bem de leve. “Sei que um monte de merda aconteceu
hoje. Porra... esta semana toda. Pra mim também não está sendo nada fácil.”
“Eu sei.” Eu o abracei, apertando meu rosto contra seu coração. Ele era tão
forte. Adorava a sensação de me entregar aos seus braços.
Sua ereção já se fazia sentir entre nós, e ficou ainda mais intensa quando
me aninhei a ele. “Demetria...” Ele limpou a garganta. “Me deixe terminar, meu anjo.”
Mordi seu mamilo e agarrei sua bunda durinha, diminuindo o espaço entre
nós. “Por que você não começa em vez de terminar?”
“Não era isso que eu tinha em mente.”
Como se a coisa pudesse terminar de outra maneira quando estávamos
ambos sem roupa e passando as mãos pelo corpo um do outro. Eu não resistia
nem ao toque de suas mãos nas minhas costas enquanto andávamos — era como se estivesse no meio das minhas pernas. “Bom... É só rever o planejamento,
garotão...”
Joseph pôs as mãos em torno do meu pescoço, com os polegares sob meu
queixo para puxar meu rosto para cima. A expressão dele dizia tudo e, antes que
dissesse que não era uma boa ideia fazer amor naquele momento, fui logo
pegando no pau dele.
Ele gemeu e começou a remexer os quadris. “Demetria...”
“Seria um desperdício não aproveitar isto aqui.”
“Não posso pisar na bola com você.” Seus olhos estavam vidrados em mim.
“Se algum dia você rejeitar meu toque, nem sei o que serei capaz de fazer.”
“Joseph, por favor...”
“Sou eu que vou dizer quando chegar a hora.” O tom imperativo de sua voz
era inconfundível.
Ele se afastou, e agarrou o próprio pau.
 Eu me remexi toda, inquieta, hipnotizada pelo movimento de sua mão habilidosa
e seus dedos longos e elegantes. Quando a distância entre nós
aumentou, comecei a sentir um desconforto, uma reação física à perda de seu
contato mais íntimo. A agitação morna que ele despertou em mim com seu
toque se transformou em fervor, como se ele tivesse jogado gasolina em uma
fogueira.
“Está vendo alguma coisa de que você gosta?”, ele provocou, tocando seu
corpo.
Atônita com o fato de ele estar me provocando depois de ter me repelido,
revirei os olhos... e perdi o fôlego.
Joseph também estava morrendo de tesão. Era impossível pensar em
outra maneira de descrever o que ele sentia naquele momento. Ele me olhava
como se quisesse me devorar viva. Sua língua percorria lentamente o contorno dos lábios, como se estivesse me degustando. Quando mordeu o lábio inferior,
era como se estivesse entre minhas pernas. Eu conhecia bem demais aquele olhar...
sabia o que viria depois dele... conhecia a ferocidade com que Joseph me
pegava quando seu desejo chegava àquele ponto.
Aquele olhar era uma incitação ao sexo. Impetuoso, incansável, de virar a
cabeça. Ele estava do outro lado do chuveiro, com as pernas afastadas, remexendo
seu corpo perfeito enquanto acariciava seu pau enorme de maneira lenta e
ritmada.
Eu nunca tinha visto nada tão sexy e profundamente masculino.
“Nossa”, sussurrei, encantada. “Você é muito gostoso.”
O brilho em seus olhos revelava que ele sabia o efeito que estava gerando
sobre mim. Sua mão livre deslizou por seu abdome firme e apertou seu peitoral,
deixando-me até com inveja. “Você consegue gozar só de olhar pra mim?”
Foi quando percebi o que estava acontecendo. Ele estava com medo de ter
uma relação comigo logo depois do meu pesadelo, com medo de causar alguma
reação desagradável. Mas mesmo assim estava disposto a me excitar — a me inspirar
— para que eu mesma me desse prazer. A onda de emoção que senti
naquele momento foi arrebatadora — uma mistura de gratidão e afeto, desejo e
carinho.
Seus olhos se fecharam, como se aquelas palavras fossem mais do que ele
pudesse suportar. Quando Joseph os abriu de novo, a determinação estampada
em seu rosto me fez estremecer. “Então mostra.”
A cabeça de seu pau grande e grosso estava escondida na palma de sua
mão. Ele apertou ainda mais, com uma expressão de prazer que me fez espremer
minhas coxas uma contra a outra. Joseph passou o polegar por um dos mamilos.
Uma vez. Duas vezes. E soltou um gemido rouco que me fez salivar.
A água que batia nas minhas costas e o vapor que pairava entre nós tornava
a cena toda ainda mais erótica. Seus movimentos se aceleraram, subindo e
descendo em um ritmo constante. Seu pau era tão grande e grosso... Ele era um
homem inquestionavelmente viril.
Incapaz de aplacar as pontadas de dor nos meus mamilos endurecidos,
agarrei meus seios e os apertei com força.
“Isso, meu anjo. Mostra como você faz.”
Por um momento, duvidei que fosse capaz de fazer aquilo. Pouco tempo
antes, tinha morrido de vergonha ao falar do meu vibrador com Joseph.
“Olhe pra mim, Demetria.” Ele agarrou as bolas com uma das mãos e o pau com
a outra. Sem nenhuma vergonha, o que era um tesão. “Não quero gozar sozinho.
Você precisa me acompanhar.”
Eu queria demonstrar o mesmo desejo. Queria deixá-lo no mesmo estado
em que eu estava. Queria que meu corpo — minha vontade — reverberasse no
meu cérebro assim como a imagem dele estava gravada no meu. Com os olhos grudados nos dele, percorri meu corpo com as mãos. Observando
seus movimentos... notando sua respiração profunda... usando suas
reações para descobrir o que o levava à loucura.
De certa forma, foi um momento tão íntimo quanto nas vezes em que ele
esteve dentro de mim — talvez ainda mais, já que estávamos completamente expostos.
Sem nenhuma defesa. O prazer de um se refletindo no do outro.
Joseph começou a me dizer o que fazer com sua voz divinamente sexy e
rouca: “Aperte seus peitos, meu anjo... Ponha a mão lá embaixo... está molhadinha?
Enfie os dedos... Viu como você é apertadinha? Uma bocetinha gostosa e
macia, um paraíso para o meu pau... Você é uma delícia... Um tesão. Meu pau
está doendo de tão duro. Olha o que você está fazendo comigo... Vou gozar muito...”.
“Joseph”, sussurrei, massageando meu clitóris com os dedos em movimentos
circulares, remexendo os quadris sem parar.
“Vou gozar com você”, ele gemeu, masturbando violentamente seu pau,
perseguindo o orgasmo.
Quando senti a primeira contração no meu ventre, dei um grito, e minhas
pernas amoleceram. Espalmei a mão no vidro do box para me equilibrar enquanto
o orgasmo roubava a força dos meus músculos. Joseph chegou até mim
em um segundo, agarrando meus quadris de uma maneira que demonstrava todo
o seu desejo e controle sobre mim, apertando-me inquietamente.
“Demetria!”, ele grunhiu quando o primeiro jato quente e grosso de sêmen tocou
minha barriga. “Ai, caralho.”
Inclinando-se sobre mim, ele cravou os dentes entre meu ombro e meu
pescoço, sem provocar nenhuma dor, mas explicitando todo o seu prazer. Senti
seus gemidos junto a mim e sua gozada violenta, lançando jorros sucessivos contra

minha barriga.

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